Equador diz que pagará US$ 217 mi à Petrobras por ativos
Empresa abandonou o Equador em 2010 devido a um desacordo com o presidente equatoriano, Rafael Correa, para mudar o contrato de participação a um de prestação de serviços
Da Redação
Publicado em 30 de abril de 2012 às 21h48.
Quito - O Equador afirmou nesta segunda-feira que concordou em pagar 217 milhões de dólares à Petrobras pelos ativos que a companhia estatal brasileira desenvolveu quando operou um dos maiores blocos petrolíferos do país andino.
A Petrobras abandonou o Equador em 2010 devido a um desacordo com o presidente equatoriano, Rafael Correa, para mudar o contrato de participação a um de prestação de serviços, pelo qual se decidiu finalizar o acordo de operação do bloco 18 na floresta equatoriana.
Desde então, o governo vinha negociando com a petrolífera o montante da liquidação que lhe correspondia, em meio a ameaças da Petrobras de entrar com um processo contra o Estado equatoriano.
"Chegamos a um acordo sobre o montante e a forma de pagamento com a Petrobras que poderá se concretizar nas próximas semanas", disse o ministro de Recursos Naturais Não Renováveis, Wilson Pástor, durante assinatura de acordos para exploração de três campos para a produção de 15.000 barris diários.
"Estamos falando de um total de 217 milhões de dólares a ser pago em duas quotas anuais", acrescentou o ministro ao indicar que ainda falta acertar detalhes tributários que não alterariam o acordo entre as partes.
Durante a negociação, o governo equatoriano ofereceu um montante menor à petrolífera brasileira por seus ativos no país. O campo que era operado pela Petrobras passou para as mãos da estatal Petroamazonas.
Com a renegociação dos contratos há dois anos, o Equador conseguiu aumentar sua renda petrolífera, garantir investimentos das empresas privadas e aumentar a produção, segundo autoridades locais.
Quito - O Equador afirmou nesta segunda-feira que concordou em pagar 217 milhões de dólares à Petrobras pelos ativos que a companhia estatal brasileira desenvolveu quando operou um dos maiores blocos petrolíferos do país andino.
A Petrobras abandonou o Equador em 2010 devido a um desacordo com o presidente equatoriano, Rafael Correa, para mudar o contrato de participação a um de prestação de serviços, pelo qual se decidiu finalizar o acordo de operação do bloco 18 na floresta equatoriana.
Desde então, o governo vinha negociando com a petrolífera o montante da liquidação que lhe correspondia, em meio a ameaças da Petrobras de entrar com um processo contra o Estado equatoriano.
"Chegamos a um acordo sobre o montante e a forma de pagamento com a Petrobras que poderá se concretizar nas próximas semanas", disse o ministro de Recursos Naturais Não Renováveis, Wilson Pástor, durante assinatura de acordos para exploração de três campos para a produção de 15.000 barris diários.
"Estamos falando de um total de 217 milhões de dólares a ser pago em duas quotas anuais", acrescentou o ministro ao indicar que ainda falta acertar detalhes tributários que não alterariam o acordo entre as partes.
Durante a negociação, o governo equatoriano ofereceu um montante menor à petrolífera brasileira por seus ativos no país. O campo que era operado pela Petrobras passou para as mãos da estatal Petroamazonas.
Com a renegociação dos contratos há dois anos, o Equador conseguiu aumentar sua renda petrolífera, garantir investimentos das empresas privadas e aumentar a produção, segundo autoridades locais.