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Enviado da ONU chega a Astana para rodada de consulta sobre Síria

Oitava rodada de consultas começou ontem e vai avaliar o cumprimento do cessar-fogo na Síria

Staffan de Mistura: ele destacou que o processo de consultas em Astana "ajudou a reduzir a escalada na Síria" (Pierre Albouy/Reuters)

Staffan de Mistura: ele destacou que o processo de consultas em Astana "ajudou a reduzir a escalada na Síria" (Pierre Albouy/Reuters)

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EFE

Publicado em 22 de dezembro de 2017 às 06h42.

Astana - O enviado especial da ONU para a Síria, Staffan de Mistura, chegou nesta sexta-feira em Astana, capital do Cazaquistão, para participar da oitava rodada de consultas sobre o cumprimento do cessar-fogo na Síria (Astana-8), que começou ontem, informou o Ministério das Relações Exteriores cazaque.

No dia anterior, depois de se reunir em Moscou com os ministros das Relações Exteriores e Defesa da Rússia, Sergey Lavrov e Serguei Choigu, respectivamente, De Mistura destacou que o processo de consultas em Astana "ajudou a reduzir a escalada na Síria".

"Devemos reconhecer que a Síria está produzindo resultados significativos", afirmou o diplomata sueco, expressando sua confiança em que no Cazaquistão consigam a libertação dos prisioneiros de guerra.

Ao mesmo tempo, ele enfatizou que não há alternativa para o processo de negociação em Genebra, que - insistiu - "foi reconhecido pela comunidade internacional e é celebrado sob o patrocínio da ONU".

As consultas em Astana contem a participação de representantes da oposição e do governo sírio, assim como os três países fiadores do cessar-fogo: Rússia, Irã e Turquia.

A delegação russa é liderada pelo enviado especial de Moscou para a Síria, Alexander Lavrentiev, enquanto que representando o Irã e a Turquia estarão os seus vice-ministros das Relações Exteriores, Sedat Onal e Hussein Yaberi Ansari, respectivamente.

Astana-8 começou ontem com negociações em formato bilateral e multilateral e está prevista para concluir hoje com a realização de uma reunião plenária.

As consultas se concentram no problema da libertação dos prisioneiros e reféns, assim como a busca de pessoas desaparecidas.

Outra questão a ser debatida na capital cazaque é a realização de um congresso de diálogo nacional sírio, que a Rússia se ofereceu para sediar.

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