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Enviado da ONU busca mais recursos contra milícia somali

Representante dos EUA condenou ataque em shopping e disse haver uma oportunidade "única em uma geração" de contribuir para a paz no país

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 24 de setembro de 2013 às 10h07.

Genebra - O enviado da ONU para a Somália solicitou na terça-feira mais apoio militar para a tropa africana que enfrenta a milícia islâmica somali Al Shabaab, que assumiu a autoria do violento ataque do fim de semana em um shopping center do Quênia.

Nicholas Kay, representante especial dos EUA para a Somália, condenou o ataque e disse haver uma oportunidade "única em uma geração" de contribuir para a paz na Somália.

"A segurança continua sendo o desafio número 1, o controle e derrota do Al Shabaab é a chave para isso", disse Kay a jornalistas em Genebra. Segundo ele, o grupo tem cerca de 5.000 militantes e constitui uma ameaça internacional.

Kay disse que irá nesta semana à sede da ONU, em Nova York, para solicitar mais apoio à Amisom, missão militar da União Africana na Somália.

"Eles não têm, por exemplo, um só helicóptero militar para uma campanha em um país que é fisicamente do tamanho do Afeganistão. Esta é uma missão que precisa de recursos adicionais em termos de facilitadores -helicópteros e veículos blindados, e possivelmente um aumento também no número de soldados." Segundo o enviado, o ataque ao shopping de Nairóbi, que deixou pelo menos 62 mortos, "mostra que a ameaça do Al Shabaab é internacional".

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Genebra - O enviado da ONU para a Somália solicitou na terça-feira mais apoio militar para a tropa africana que enfrenta a milícia islâmica somali Al Shabaab, que assumiu a autoria do violento ataque do fim de semana em um shopping center do Quênia.

Nicholas Kay, representante especial dos EUA para a Somália, condenou o ataque e disse haver uma oportunidade "única em uma geração" de contribuir para a paz na Somália.

"A segurança continua sendo o desafio número 1, o controle e derrota do Al Shabaab é a chave para isso", disse Kay a jornalistas em Genebra. Segundo ele, o grupo tem cerca de 5.000 militantes e constitui uma ameaça internacional.

Kay disse que irá nesta semana à sede da ONU, em Nova York, para solicitar mais apoio à Amisom, missão militar da União Africana na Somália.

"Eles não têm, por exemplo, um só helicóptero militar para uma campanha em um país que é fisicamente do tamanho do Afeganistão. Esta é uma missão que precisa de recursos adicionais em termos de facilitadores -helicópteros e veículos blindados, e possivelmente um aumento também no número de soldados." Segundo o enviado, o ataque ao shopping de Nairóbi, que deixou pelo menos 62 mortos, "mostra que a ameaça do Al Shabaab é internacional".

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