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Enfrentamentos na Universidade do Cairo deixam um morto

Pelo menos um estudante morreu e outro ficou ferido nos enfrentamentos entre jovens islamitas e as forças de segurança egípcias

Policiais em frente à Universidade do Cairo: morto era aluno da Faculdade de Engenharia (Mohamed Abd El Ghany/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de maio de 2014 às 13h26.

Cairo - Pelo menos um estudante morreu e outro ficou ferido nos enfrentamentos entre jovens islamitas e as forças de segurança egípcias que ocorreram nesta terça-feira na Universidade do Cairo, informou a agência estatal de notícias "Mena".

O morto era aluno da Faculdade de Engenharia e foi atingido por vários disparos de balas de chumbo no peito e no ventre, segundo a agência, que explicou que a vítima foi levada a um hospital ao lado de um companheiro que também ficou ferido.

A situação voltou à normalidade nos arredores da universidade, onde foram vividos momentos de tensão quando os jovens lançaram coquetéis molotov contra a polícia.

Estes choques ocorreram depois que três policiais morreram ontem à noite e outros nove ficaram feridos em um ataque durante manifestações islamitas perto da Universidade de Al-Azhar, localizada também na capital egípcia.

A presidência egípcia condenou em uma nota esse fato e destacou que as forças da ordem seguirão perseguindo ao que tentam "alterar o processo democrático e não entendem o caráter dos egípcios".

"Estes atos de violência sem sentido só reforçam nossa determinação para criar um futuro pacífico, estável e próspero", acrescentou.

Em outro comunicado, o Ministério egípcio de Interior assinalou hoje que cerca de 250 estudantes da Universidade de Asiut (sul do Egito), supostamente membros da Irmandade Muçulmana , se concentraram em um dos acessos ao centro, bloquearam a estrada e atacaram a polícia com elementos pirotécnicos.

Segundo o Ministério, a polícia lançou gás lacrimogêneo e conseguiu dispersar os manifestantes, após uma bomba explodir na zona sem deixar vítimas.

Nos últimos meses, nos centros universitários egípcios ocorreram vários protestos contra o golpe de Estado que em 3 de julho de 2013 derrubou o presidente egípcio, o islamita Mohamed Mursi .

Desde então, também aumentaram os ataques contra as forças de segurança no país, sobretudo na Península do Sinai.

O Egito realizará nos próximos dias 26 e 27 eleições presidenciais, nas quais parte como favorito o ex-chefe do Exército Abdelfatah al Sisi e que foram boicotadas pela Irmandade Muçulmana e o movimento juvenil revolucionário 6 de Abril, entre outros.

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Cairo - Pelo menos um estudante morreu e outro ficou ferido nos enfrentamentos entre jovens islamitas e as forças de segurança egípcias que ocorreram nesta terça-feira na Universidade do Cairo, informou a agência estatal de notícias "Mena".

O morto era aluno da Faculdade de Engenharia e foi atingido por vários disparos de balas de chumbo no peito e no ventre, segundo a agência, que explicou que a vítima foi levada a um hospital ao lado de um companheiro que também ficou ferido.

A situação voltou à normalidade nos arredores da universidade, onde foram vividos momentos de tensão quando os jovens lançaram coquetéis molotov contra a polícia.

Estes choques ocorreram depois que três policiais morreram ontem à noite e outros nove ficaram feridos em um ataque durante manifestações islamitas perto da Universidade de Al-Azhar, localizada também na capital egípcia.

A presidência egípcia condenou em uma nota esse fato e destacou que as forças da ordem seguirão perseguindo ao que tentam "alterar o processo democrático e não entendem o caráter dos egípcios".

"Estes atos de violência sem sentido só reforçam nossa determinação para criar um futuro pacífico, estável e próspero", acrescentou.

Em outro comunicado, o Ministério egípcio de Interior assinalou hoje que cerca de 250 estudantes da Universidade de Asiut (sul do Egito), supostamente membros da Irmandade Muçulmana , se concentraram em um dos acessos ao centro, bloquearam a estrada e atacaram a polícia com elementos pirotécnicos.

Segundo o Ministério, a polícia lançou gás lacrimogêneo e conseguiu dispersar os manifestantes, após uma bomba explodir na zona sem deixar vítimas.

Nos últimos meses, nos centros universitários egípcios ocorreram vários protestos contra o golpe de Estado que em 3 de julho de 2013 derrubou o presidente egípcio, o islamita Mohamed Mursi .

Desde então, também aumentaram os ataques contra as forças de segurança no país, sobretudo na Península do Sinai.

O Egito realizará nos próximos dias 26 e 27 eleições presidenciais, nas quais parte como favorito o ex-chefe do Exército Abdelfatah al Sisi e que foram boicotadas pela Irmandade Muçulmana e o movimento juvenil revolucionário 6 de Abril, entre outros.

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