Encontrado na Itália manuscrito da Torá mais antigo do mundo
Um professor italiano afirma que o texto sagrado foi escrito no século XII
Da Redação
Publicado em 29 de maio de 2013 às 08h55.
Roma - A Universidade de Bolonha (Itália) encontrou o que pode ser o manuscrito da Torá mais antigo do mundo, segundo um professor italiano que afirma que o texto sagrado foi escrito no século XII.
O valioso pergaminho de pele de cordeiro foi catalogado de modo equivocado por um arquivista da biblioteca universitária em 1889, que acreditou que pertencia ao século XVII.
Mas o professor de estudos hebraicos Mauro Perani constatou que o texto era anterior às normas de escrita da Torá adotadas no século XII.
"Imediatamente, percebi que era muito mais antigo", disse.
O professor explicou que o texto contém letras e sinais proibidos pelo erudito e filósofo judeu Moisés Maimônides no século XII.
"Este pergaminho é muito raro porque quando os manuscritos estragam, perdem sua santidade e não podem ser mais utilizados. Então, são enterrados", explicou Perani.
"Seu estado de conservação é excelente", completou.
"Os nazistas na Europa central e os fascistas na Itália destruíram dezenas de milhares de rolos. Aconteceu uma incrível destruição no século XX", disse.
O texto foi submetido a várias análises de carbono na Itália e Estados Unidos, que confirmaram que foi escrito entre o fim do século XII e o início do século XIII.
O pergaminho mede 36 metros de comprimento e 64 centímetros de largura.
Roma - A Universidade de Bolonha (Itália) encontrou o que pode ser o manuscrito da Torá mais antigo do mundo, segundo um professor italiano que afirma que o texto sagrado foi escrito no século XII.
O valioso pergaminho de pele de cordeiro foi catalogado de modo equivocado por um arquivista da biblioteca universitária em 1889, que acreditou que pertencia ao século XVII.
Mas o professor de estudos hebraicos Mauro Perani constatou que o texto era anterior às normas de escrita da Torá adotadas no século XII.
"Imediatamente, percebi que era muito mais antigo", disse.
O professor explicou que o texto contém letras e sinais proibidos pelo erudito e filósofo judeu Moisés Maimônides no século XII.
"Este pergaminho é muito raro porque quando os manuscritos estragam, perdem sua santidade e não podem ser mais utilizados. Então, são enterrados", explicou Perani.
"Seu estado de conservação é excelente", completou.
"Os nazistas na Europa central e os fascistas na Itália destruíram dezenas de milhares de rolos. Aconteceu uma incrível destruição no século XX", disse.
O texto foi submetido a várias análises de carbono na Itália e Estados Unidos, que confirmaram que foi escrito entre o fim do século XII e o início do século XIII.
O pergaminho mede 36 metros de comprimento e 64 centímetros de largura.