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Empresa brasileira é finalista ao prêmio ambiental Ashden

Londres - Uma companhia brasileira, a Creluz, e uma nicaraguense, Tecnosol, estão entre as seis finalistas aos prêmios Ashden, que reconhecem os esforços ambientais das empresas. Os organizadores divulgaram hoje os nomes dos seis finalistas, entre os quais também estão empresas inovadoras neste terreno radicadas no Quênia, Holanda, Vietnã e Índia. O ganhador, que receberá […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h37.

Londres - Uma companhia brasileira, a Creluz, e uma nicaraguense, Tecnosol, estão entre as seis finalistas aos prêmios Ashden, que reconhecem os esforços ambientais das empresas.

Os organizadores divulgaram hoje os nomes dos seis finalistas, entre os quais também estão empresas inovadoras neste terreno radicadas no Quênia, Holanda, Vietnã e Índia.

O ganhador, que receberá um prêmio de 140 mil libras (US$ 213 mil), divulgará o naturalista britânico David Attenborough em cerimônia em Londres em 1 de julho.

Creluz é uma cooperativa assentada no sul do Brasil, cujos membros operam seis microplantas hidrológicas, que aproveitam a energia gerada pela corrente de água dos rios para dar eletricidade a diversas comunidades da região.

O projeto melhorou a vida de 80 mil pessoas, especialmente das classes mais desfavorecidas, que têm eletricidade de graça, o que redundou em uma redução da emigração rural.

Utilizando esta fonte de energia, em lugar de grandes plantas hidrológicas, combustíveis fósseis ou geradores de diesel, se evita anualmente a emissão à atmosfera de 7 mil toneladas de CO2.

Os organizadores lembraram que 2,5 bilhões de habitantes do planeta não têm acesso a combustíveis modernos e têm de recorrer à madeira ou o carvão para cozinhar.

Além disso, quase uma quarta parte da população mundial - 1,6 bilhão de pessoas - vive sem acesso à eletricidade.

Por isso, estes prêmios querem reconhecer a tarefa das entidades inovadoras à hora de utilizar energias sustentáveis e de gerar grandes benefícios para comunidades desfavorecidas.

"Estes finalistas colocam em relevo a importância das iniciativas locais em matéria de energia sustentável, reduzindo as emissões de CO2 e fazendo frente de maneira direta à pobreza e à falta de acesso a recursos vitais", manifestou em comunicado Sarah Butler-Sloss, diretora fundadora dos Ashden Awards.

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