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Embaixador mexicano na Venezuela é libertado após sequestro

Apesar de libertados, as autoridades venezuelanas ainda não fizeram uma declaração oficial sobre o ocorrido

A insegurança é um dos problemas mais graves que o governo de Chávez enfrenta (Juan Barreto/AFP)

A insegurança é um dos problemas mais graves que o governo de Chávez enfrenta (Juan Barreto/AFP)

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Da Redação

Publicado em 30 de janeiro de 2012 às 11h43.

Caracas - O embaixador do México na Venezuela, Carlos Pujalte, e sua esposa, Paloma Ojeda, foram sequestrados na noite do último domingo em Caracas e, após algumas horas sob controle dos criminosos, libertados sem ferimentos, informou à Agência Efe uma fonte diplomática mexicana.

'Ambos foram libertados na manhã desta segunda-feira e se encontram bem', acrescentou.

Segundo a mesma fonte, as autoridades locais acionaram um alerta depois que o veículo do embaixador foi localizado nas imediações de Caracas. Até este momento, o embaixador e sua esposa não haviam registrado ocorrência, o que supõe que ainda estavam sob controle dos sequestradores.

Apesar de libertados, as autoridades venezuelanas ainda não fizeram uma declaração oficial sobre o ocorrido.

Carlos Pujalte Piñeiro ingressou ao Serviço Exterior em 1980. De 2004 a 2009, foi cônsul geral do México em Toronto, no Canadá. Em março de 2010, apresentou credenciais ao presidente da Venezuela, Hugo Chávez e, além disso, foi representante do México nas Nações Unidas e embaixador na Costa Rica.

O sequestro de Pujalte faz parte de um episódio isolado. Em novembro, o cônsul chileno em Caracas, Juan Carlos Fernández, também foi vítima de um assalto. Na ocasião, ele permaneceu duas horas em poder dos seqüestradores, foi ferido por um disparo, recebeu golpes e inúmeras ameaças.

A insegurança é um dos problemas mais graves que o Governo de Chávez enfrenta. Em Caracas, uma das cidades mais inseguras da região, a média de assassinatos é de 48 para cada 100 mil habitantes. 

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