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Embaixador dos EUA na Argentina renuncia perto da posse de Trump

Mamet, que se tornou embaixador no início de 2015, apresentou uma carta de renúncia em 7 de dezembro, mas só hoje ela se tornou pública

Argentina: Mamet é filiado ao Partido Democrata, por isso, ao não se tratar de um embaixador de carreira, sua renúncia é considerada "lógica" (Marco Bello/Reuters)

Argentina: Mamet é filiado ao Partido Democrata, por isso, ao não se tratar de um embaixador de carreira, sua renúncia é considerada "lógica" (Marco Bello/Reuters)

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EFE

Publicado em 3 de janeiro de 2017 às 22h10.

Buenos Aires - O embaixador dos Estados Unidos na Argentina, Noah Mamet, apresentou sua renúncia ao cargo, que se tornará efetiva no próximo dia 20, quando Donald Trump assumir a presidência do país, informaram nesta terça-feira à Agência Efe fontes diplomáticas.

Mamet, que se tornou embaixador no início de 2015, apresentou uma carta de renúncia em 7 de dezembro, mas só hoje ela se tornou pública.

O conteúdo manifesta sua satisfação após os dois anos nos quais trabalhou à frente da embaixada na Argentina e ressalta a melhora nas relações entre os Estados Unidos e o país sul-americano durante o tempo que ele esteve no cargo.

O texto diz que o governo Barack Obama apoiou a nova administração argentina, liderada por Mauricio Macri, o que pôde ser comprovado durante a visita que o presidente americano fez em março ao país.

Mamet é filiado ao Partido Democrata, por isso, ao não se tratar de um embaixador de carreira, sua renúncia é considerada "lógica" após a vitória do candidato do Partido Republicano, disseram fontes da embaixada na Argentina à Efe.

Além disso, as fontes informaram que a substituição do embaixador não será "imediata" - por enquanto, o ministro conselheiro Thomas Cooney servirá à embaixada em caráter de encarregado de negócios até que o Senado americano nomeie e aprove um novo embaixador.

Em comunicado distribuído à imprensa, a embaixada dos Estados Unidos na Argentina disse que "todos os embaixadores" do país, "incluindo os diplomatas de carreira do Departamento de Estado, fizeram o mesmo (pedir a renúncia) em uma longa tradição que se cumpre a cada vez que muda o presidente".

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