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Embaixada dos EUA na Venezuela retomará entrevistas para vistos

A embaixada prevê "uma alta demanda" e tempos de espera "maiores que o habitual" para as entrevistas

Venezuela: a relação entre os governos dos EUA e da Venezuela passam há mais de uma década por altos e baixos (Ueslei Marcelino/Reuters)
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EFE

Publicado em 10 de janeiro de 2018 às 15h37.

Caracas - A embaixada dos Estados Unidos na Venezuela retomará a partir de 17 de janeiro a programação de entrevistas para a emissão de vistos de negócios e turismo para quem o solicitar pela primeira vez, informou nesta quarta-feira a delegação diplomática americana.

"A embaixada dos Estados Unidos em Caracas retomará a programação de novas entrevistas para solicitantes de vistos pela primeira vez de tipo 'Negócios ou Turismo B-1/B-2' a partir de 17 de janeiro de 2018", detalhou a embaixada em seu site.

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A embaixada prevê "uma alta demanda" e tempos de espera "maiores que o habitual" para as entrevistas, razão pela qual sugere aos solicitantes que "descartem a compra de passagens não reembolsáveis para viajar para os EUA" até que o visto tenha sido concedido.

A legação informa ainda que, para receber a aprovação deste visto temporário de negócios ou turismo, o interessado deve demonstrar durante a entrevista "que tem fortes laços com seu país de residência expressando sua clara intenção de voltar para casa depois da sua visita temporária aos EUA".

"Durante a entrevista podem ser considerados como vínculos os laços profissionais, educativos, econômicos, familiares e sociais com a Venezuela", acrescenta o texto no site.

Em maio de 2016, a embaixada americana cancelou a realização de novas entrevistas alegando falta de pessoal devido à negação por parte das autoridades do país caribenho de emitir permissões para seus funcionários.

A relação entre os governos dos EUA e da Venezuela passam há mais de uma década por altos e baixos.

O país caribenho denunciou em várias ocasiões que seu vizinho do norte tenta promover golpes de Estado e financia à oposição ao governo bolivariano para desestabilizá-lo.

Já o presidente dos EUA, Donald Trump, qualificou seu homólogo venezuelano, Nicolás Maduro, como "ditador" e, durante seu mandato, foi aprovada uma série de sanções econômicas contra o governo da Venezuela.

Venezuela e Estados Unidos ficaram em 2010 sem embaixadores em ambos países após a retirada do consentimento sobre quem seria o embaixador em Caracas, enquanto Washington deixou sem visto o representante venezuelano na Casa Branca.

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