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Brasil e Colômbia fecham acordos para ampliar comércio

Os acordos permitirão reduzir, ao menos em parte, o impacto da desaceleração de suas economias devido à queda dos preços das commodities


	Presidente Dilma Rousseff e o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos: os acordos permitirão reduzir, ao menos em parte, o impacto da desaceleração de suas economias devido à queda dos preços das commodities
 (Roberto Stuckert Filho/PR)

Presidente Dilma Rousseff e o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos: os acordos permitirão reduzir, ao menos em parte, o impacto da desaceleração de suas economias devido à queda dos preços das commodities (Roberto Stuckert Filho/PR)

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2015 às 18h10.

BOGOTÁ - Colômbia e Brasil assinaram nesta sexta-feira acordos para aumentar o comércio e os investimentos entre os dois países, incluindo no setor automotivo, que permitirão reduzir, ao menos em parte, o impacto da desaceleração de suas economias devido à queda dos preços das commodities.

Os pactos e memorandos de entendimento foram finalizados pelo presidente colombiano, Juan Manuel Santos, e a presidente Dilma Rousseff, durante sua primeira visita de Estado ao país vizinho.

"O memorando de entendimento sobre o setor automotivo que foi assinado vai desenvolver a indústria automobilística e os setores associados", disse Dilma em discurso, sem fornecer detalhes do acordo.

Santos afirmou que trata-se de um acordo para facilitar as exportações da indústria automotiva de ambos os países, o que vai contribuir para geração de empregos e aumento do intercâmbio comercial.

Brasil e Colômbia, que compartilham uma fronteira de 1.645 quilômetros, registraram no ano passado comércio bilateral de 4,1 bilhões de dólares, um aumento de 165 por cento em comparação com 2005.

"Nesse momento de dificuldades econômicas no nível mundial, tudo o que pudermos fazer para intensificar a integração comercial e os investimentos entre Brasil e Colômbia é muito importante", disse Santos.

Os dois países se comprometeram a iniciar a negociação de um acordo para proteger os investimentos e evitar a dupla tributação, e assinaram memorandos de cooperação e facilitação de investimentos, assim como acordos nas áreas de educação, assuntos indígenas na região de fronteira, agricultura, tecnologia da informação e intercâmbio de informação policial, entre outros.

Dilma também se comprometeu a apoiar o período pós-conflito nos temas de agricultura e infraestrutura na Colômbia, depois que for concluído um acordo com a guerrilha Farc para dar fim a um conflito armado de mais de meio século no país.

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