Em vídeo, Berlusconi volta a alegar inocência de acusações
Silvio Berlusconi voltou a garantir que não cometeu nenhum crime e que é inocente das acusações, apesar da condenação de 4 anos por fraude fiscal
Da Redação
Publicado em 18 de setembro de 2013 às 14h35.
Roma - O ex-primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi voltou a garantir nesta quarta-feira que não cometeu nenhum crime e que é inocente das acusações, apesar da condenação de 4 anos por fraude fiscal que pesa contra ele.
Em um vídeo, no qual faz referências diretas ao atual governo do país, o político conservador relançou oficialmente seu antigo partido, o Forza Italia, que ficou ativo entre 1994 e 2009. Além disso, fez uma nova chamada aos italianos para que participem da elaboração de uma nova constituição.
"Acham que conseguiram me separar da vida política com uma sentença política, monstruosa, que pode não ser definitiva porque lutarei para obter revisão na Itália e na Europa", garantiu Berlusconi.
"Quero repetir com força: Não cometi nenhum delito, não sou culpado de nada, sou inocente, sou absolutamente inocente. Dediquei toda uma parte da minha vida ao serviço ao país e estou convencido de ter feito o bem para a Itália. Paguei e estou pagando um preço altíssimo", completou.
Um dia após a divulgação da sentença que fixou em 500 milhões de euros a um grupo empresarial rival, pela disputa pelo grupo Mondadori, o ex-primeiro-ministro voltou a atacar a magistratura, que segundo ele, quer levar ao poder os grupos de esquerda.
"É a única entre as magistraturas dos países civilizados que goza de uma irresponsabilidade e imunidade que transformou o Estado", condenou Berlusconi.
Ainda nesta quarta-feira o Senado iniciaria votação do processo que julga se Berlusconi deverá abandonar sua cadeira por fraude fiscal, questão que pode implicar na retirada do apoio que o ex-primeiro-ministro dá ao governo do social-democrata Enrico Letta.
"Estarei com vocês sempre, expulso ou não (do Senado). É possível fazer política, inclusive, sem estar no Parlamento. Não é a cadeira que faz um líder, mas sim o consenso popular, o que nunca me faltou. Tenho certeza que também não me faltará no futuro", disse Berlusconi.
O atual líder do partido Povo da Liberdade (PDL) não fez referências diretas a possibilidade de que sua expulsão possa representar a retirada do apoio a Letta, mas indicou que ministros de sua legenda já exigiram medidas de caráter econômico, lançando uma mensagem indireta de continuidade.
"É preciso invocar o caminho do liberalismo, que quando se empreendeu, deu resultados positivos. Com a esquerda no poder, o programa seria de mais impostos, taxa patrimonial sobre a economia e um custo ainda mais elevado do Estado e dos serviços públicos. Nossos ministros fizeram propostas para o relançamento econômico, dirigidas a deter o bombardeio fiscal que põe de joelhos famílias e empresas", concluiu Berlussconi.
Roma - O ex-primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi voltou a garantir nesta quarta-feira que não cometeu nenhum crime e que é inocente das acusações, apesar da condenação de 4 anos por fraude fiscal que pesa contra ele.
Em um vídeo, no qual faz referências diretas ao atual governo do país, o político conservador relançou oficialmente seu antigo partido, o Forza Italia, que ficou ativo entre 1994 e 2009. Além disso, fez uma nova chamada aos italianos para que participem da elaboração de uma nova constituição.
"Acham que conseguiram me separar da vida política com uma sentença política, monstruosa, que pode não ser definitiva porque lutarei para obter revisão na Itália e na Europa", garantiu Berlusconi.
"Quero repetir com força: Não cometi nenhum delito, não sou culpado de nada, sou inocente, sou absolutamente inocente. Dediquei toda uma parte da minha vida ao serviço ao país e estou convencido de ter feito o bem para a Itália. Paguei e estou pagando um preço altíssimo", completou.
Um dia após a divulgação da sentença que fixou em 500 milhões de euros a um grupo empresarial rival, pela disputa pelo grupo Mondadori, o ex-primeiro-ministro voltou a atacar a magistratura, que segundo ele, quer levar ao poder os grupos de esquerda.
"É a única entre as magistraturas dos países civilizados que goza de uma irresponsabilidade e imunidade que transformou o Estado", condenou Berlusconi.
Ainda nesta quarta-feira o Senado iniciaria votação do processo que julga se Berlusconi deverá abandonar sua cadeira por fraude fiscal, questão que pode implicar na retirada do apoio que o ex-primeiro-ministro dá ao governo do social-democrata Enrico Letta.
"Estarei com vocês sempre, expulso ou não (do Senado). É possível fazer política, inclusive, sem estar no Parlamento. Não é a cadeira que faz um líder, mas sim o consenso popular, o que nunca me faltou. Tenho certeza que também não me faltará no futuro", disse Berlusconi.
O atual líder do partido Povo da Liberdade (PDL) não fez referências diretas a possibilidade de que sua expulsão possa representar a retirada do apoio a Letta, mas indicou que ministros de sua legenda já exigiram medidas de caráter econômico, lançando uma mensagem indireta de continuidade.
"É preciso invocar o caminho do liberalismo, que quando se empreendeu, deu resultados positivos. Com a esquerda no poder, o programa seria de mais impostos, taxa patrimonial sobre a economia e um custo ainda mais elevado do Estado e dos serviços públicos. Nossos ministros fizeram propostas para o relançamento econômico, dirigidas a deter o bombardeio fiscal que põe de joelhos famílias e empresas", concluiu Berlussconi.