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Em Ohio, Obama diminui vantagem de Romney entre brancos

Diferença no apoio entre homens brancos aumentou dos 16%, quando derrotou John McCain, para 21% na disputa contra Mitt Romney


	 

	Em Ohio, um dos Estados que ajudaram Obama a conseguir seu segundo mandato, o presidente foi capaz de manter seu déficit entre os homens brancos em 10%
 (Matt Sullivan/Reuters)

  Em Ohio, um dos Estados que ajudaram Obama a conseguir seu segundo mandato, o presidente foi capaz de manter seu déficit entre os homens brancos em 10% (Matt Sullivan/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 7 de novembro de 2012 às 11h42.

Washington - Na batalha pela reeleição, o presidente dos EUA, Barack Obama, encarou um grupo que se mostrou o mais difícil de conquistar dentre todos: os homens brancos. Mas no final, o primeiro presidente negro do país foi capaz de resistir a uma fuga de eleitores brancos do sexo masculino durante sua campanha onde mais importava.

Obama viu seu apoio entre o segundo maior grupo de eleitores do país -as mulheres brancas são o maior- cair de 41 por cento em 2008 para 36 por cento em 2012.

A diferença no apoio entre homens brancos aumentou dos 16 pontos percentuais, quando ele derrotou o republicano John McCain em 2008, para 21 pontos percentuais na disputa de terça-feira contra o republicano Mitt Romney, segundo a pesquisa Reuters/Ipsos no dia da eleição.

Em Ohio, um dos Estados que ajudaram Obama a conseguir seu segundo mandato, o presidente foi capaz de manter seu déficit entre os homens brancos em 10 pontos percentuais, e ficou empatado com Romney entre a faixa do eleitorado de homens brancos com renda de 75.000 dólares ou menos.

Não era tarefa fácil. Desde que assumiu o cargo, a posição de Obama entre os homens brancos parecia estar cada vez mais precária. Em 2010, os brancos deixaram os candidatos democratas, apoiando republicanos com 60 por cento dos votos contra 38 por cento nas eleições parlamentares do país, de acordo com pesquisas de boca de urna.

Com os homens brancos já sendo o bloco de eleitores mais frágil para Obama, a recessão fez com que o apoio desse grupo exigisse um esforço maior ainda. Setores como os de construção, em que os empregos são em sua maioria ocupados por homens, foram os mais atingidos.

Em Toledo, Ohio, lar de fábricas de automóveis há mais de um século, os eleitores brancos do sexo masculino disseram que acreditavam que Obama era o candidato mais forte para a economia.

"Eu votei em Obama porque ele salvou o meu trabalho", disse David Swogger, 38, que trabalha de segurança na fábrica da Jeep em Toledo, em uma seção eleitoral não muito longe do centro de Toledo.

Como o restante da população, homens brancos em sua esmagadora maioria disseram que a economia era a sua primeira prioridade, mostrou a pesquisa Reuters/Ipsos.

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