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Premiê israelense diz que judeus ainda são ameaçados

Benjamin Netanyahu disse durante visita a Auschwitz que o Estado judeu iria agir para evitar uma repetição do Holocausto

Primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, assina o livro de visitas na abertura da exposição permanente Shoah em Auschwitz (Peter Andrews/Reuters)

Primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, assina o livro de visitas na abertura da exposição permanente Shoah em Auschwitz (Peter Andrews/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 14h30.

Oswiecim - O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse nesta quinta-feira, durante visita ao antigo campo de extermínio nazista em Auschwitz, que o Estado judeu iria agir --sozinho, se necessário-- para evitar uma repetição do Holocausto.

O discurso de Netanyahu no campo no sul da Polônia onde os nazistas mataram cerca de 1,5 milhão de pessoas, a maioria judeus, estava repleto de referências indiretas ao que Israel vê como ameaças presentes a sua existência, inclusive o Irã e seus aliados.

"Os Aliados sabiam sobre o Holocausto, eles podiam deduzir, mas não agiram", disse Netanyahu através de um intérprete.

"Para nós, judeus, isso mostra claramente que não podemos esperar com os braços cruzados para que alguém faça alguma coisa por nós, temos que agir sozinhos", continuou. "A postura com relação aos judeus realmente mudou? Sim, mas o ódio ainda persiste.".

"Sessenta e cinco anos depois do Holocausto, a conversa ainda é sobre varrer Israel do mapa mundial. Mas hoje temos um exército forte que nos permite parar tais intenções", acrescentou. "O que realmente mudou é a determinação de nos defender e não permitir que o Holocausto se repita." Netanyahu estava no campo, construído pelos alemães perto do vilarejo polonês de Oswiecim, para inaugurar uma nova exposição chamada "Shoah", a palavra em hebraico para Holocausto.

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