Em 2010, São Paulo respirou dois meses de ar poluído
Condições meteorológicas do ano passado facilitaram a concentração de gases e partículas nocivas à saúde
Da Redação
Publicado em 7 de agosto de 2011 às 13h15.
São Paulo - Moradores da Região Metropolitana de São Paulo respiraram em 2010 o equivalente a dois meses de ar poluído. Dados do Relatório de Qualidade do Ar da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) mostram que em 61 dias do ano passado os níveis do poluente ozônio foram considerados inadequados. O número é o mais alto desde 2007.
Segundo a Cetesb, as condições meteorológicas do ano passado foram preponderantes para a concentração de gases e partículas nocivas à saúde. O índice de material particulado - formado por poeira e partículas inaláveis - também ficou seis dias acima do padrão aceitável.
Para a gerente de Qualidade do Ar da Cetesb, Maria Helena Martins, a alta nos registros está ligada ao grande número de dias com condições desfavoráveis para a dispersão dos poluentes no ano passado. Foram 59 dias com essa classificação. "Em 2010, houve um inverno com estiagem grande, de meados de julho a começo de setembro. Além de longos períodos de calmaria (dias sem vento) e de umidade relativa do ar baixa", explica.
O ozônio e o material particulado são os principais vilões da qualidade do ar nos últimos anos. O tráfego de veículos responde por até 80% da poluição de material particulado e da produção de ozônio. O gás se forma na atmosfera, em uma reação de dois compostos na presença de luz solar. Por isso, seu controle é considerado mais difícil. Dias com sol e céu claro facilitam a formação de ozônio.
A Cetesb ressalta que os registros estão bem longe de picos apurados no fim de década de 1990. Em 1997, por exemplo, a Região Metropolitana teve 162 ultrapassagens do limite do material particulado.
Sob controle
A boa notícia fica por conta do monóxido de carbono, cujos níveis - mesmo em condições meteorológicas desfavoráveis - estão entre os mais baixos da década. O dióxido de enxofre também se mostra controlado. A concentração média é a mais baixa registrada nos últimos dez anos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
São Paulo - Moradores da Região Metropolitana de São Paulo respiraram em 2010 o equivalente a dois meses de ar poluído. Dados do Relatório de Qualidade do Ar da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) mostram que em 61 dias do ano passado os níveis do poluente ozônio foram considerados inadequados. O número é o mais alto desde 2007.
Segundo a Cetesb, as condições meteorológicas do ano passado foram preponderantes para a concentração de gases e partículas nocivas à saúde. O índice de material particulado - formado por poeira e partículas inaláveis - também ficou seis dias acima do padrão aceitável.
Para a gerente de Qualidade do Ar da Cetesb, Maria Helena Martins, a alta nos registros está ligada ao grande número de dias com condições desfavoráveis para a dispersão dos poluentes no ano passado. Foram 59 dias com essa classificação. "Em 2010, houve um inverno com estiagem grande, de meados de julho a começo de setembro. Além de longos períodos de calmaria (dias sem vento) e de umidade relativa do ar baixa", explica.
O ozônio e o material particulado são os principais vilões da qualidade do ar nos últimos anos. O tráfego de veículos responde por até 80% da poluição de material particulado e da produção de ozônio. O gás se forma na atmosfera, em uma reação de dois compostos na presença de luz solar. Por isso, seu controle é considerado mais difícil. Dias com sol e céu claro facilitam a formação de ozônio.
A Cetesb ressalta que os registros estão bem longe de picos apurados no fim de década de 1990. Em 1997, por exemplo, a Região Metropolitana teve 162 ultrapassagens do limite do material particulado.
Sob controle
A boa notícia fica por conta do monóxido de carbono, cujos níveis - mesmo em condições meteorológicas desfavoráveis - estão entre os mais baixos da década. O dióxido de enxofre também se mostra controlado. A concentração média é a mais baixa registrada nos últimos dez anos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.