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Eletronuclear espera por autorização para Angra 2

Segundo o assistente do diretor-presidente da Eletronuclear, Leonam dos Santos Guimarães, não existe nenhum problema técnico que impeça que isso aconteça

Usinas de Angra (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de setembro de 2011 às 19h24.

São Paulo - O assistente do diretor-presidente da Eletronuclear, Leonam dos Santos Guimarães, afirmou hoje que a falta de autorização definitiva para operação de Angra 2 se deve à demora da 4ª Câmara do Ministério Público Federal (MPF) para emitir um parecer sobre um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) assinado pela usina e diversas entidades e que estabelecia requisitos relativos a ações de compensação social e ligadas ao Plano de Emergência de operação da usina.

Em 2006, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) como líder deste processo fez um parecer, dizendo que considerava cumpridos todos os requisitos do TAC em 2006. De acordo com Guimarães, até hoje a 4ª Câmara não se pronunciou. Ele explicou que como o termo não foi fechado o Ibama está impedido de conceder a licença de operação e o Conselho Nacional de Energia Nuclear (CNEN) de emitir a autorização de operação permanente.

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Segundo Guimarães, não existe nenhum problema técnico que impeça que isso aconteça. A questão seria apenas burocrática. "Ficamos na situação desagradável de todo o ano ter de renovar a autorização de operação inicial. Isso é questionado pelas pessoas, mas é a única alternativa que temos", disse.

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