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Eleições nos EUA: Trump diz que libertará manifestantes do Capitólio se for eleito

Trump já fez comentários sobre o seu hipotético primeiro dia no cargo, com a promessa de que em seu retorno à Casa Branca não atuaria como ditador, "exceto no primeiro dia".

Em janeiro, durante um evento de campanha no estado de Iowa, o ex-presidente pediu ao democrata Joe Biden para "libertar os reféns" (Chip Somodevilla/Getty Images)

Em janeiro, durante um evento de campanha no estado de Iowa, o ex-presidente pediu ao democrata Joe Biden para "libertar os reféns" (Chip Somodevilla/Getty Images)

AFP
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Agência de notícias

Publicado em 12 de março de 2024 às 08h22.

O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump prometeu na segunda-feira que libertará as pessoas detidas por envolvimento no ataque contra o Capitólio em 2021 como uma de suas primeiras medidas se retornar ao poder, com uma vitória nas eleições de novembro.

"Meus primeiros atos como seu próximo presidente serão fechar a fronteira (...) e libertar os reféns de 6 de janeiro que foram presos injustamente", escreveu Trump na noite de segunda-feira em sua rede Truth Social, sem revelar mais detalhes.

Primeiro dia

Trump já fez comentários sobre o seu hipotético primeiro dia no cargo, com a promessa de que em seu retorno à Casa Branca não atuaria como ditador, "exceto no primeiro dia".

Em janeiro, durante um evento de campanha no estado de Iowa, o empresário pediu ao presidente democrata Joe Biden para "libertar os reféns", palavra que utiliza para fazer referência às pessoas detidas por participação no ataque contra o Capitólio, sede do Congresso.

Os agressores, inflamados por Trump e suas falsas alegações de fraude eleitoral, invadiram o Capitólio em 6 de janeiro de 2021 para tentar impedir a transferência do poder a Biden.

Desde então, 1.358 pessoas foram acusadas, segundo dados divulgados na semana passada pelo Departamento de Justiça. Quase 500 pessoas foram condenadas a penas de prisão pelo ataque.

Corrida eleitoral

Trump enfrenta quatro processos criminais, incluindo dois por supostamente tentar reverter os resultados das eleições de 2020, vencidas por Biden.

O ex-presidente tem praticamente assegurada a indicação como candidato republicano nas eleições de novembro, após a desistência de sua última rival, a ex-governadora Nikki Haley, na semana passada.

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