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EI tem mais combatentes do que Al Qaeda em seu auge, diz CIA

A agência também se preocupa com o desenvolvimento da Líbia como base de operações do grupo extremista, que tem entre 5 e 8 mil combatentes

EI: a agência também se preocupa com o desenvolvimento da Líbia como base de operações do grupo extremista, que tem entre 5 e 8 mil combatentes (Reuters)
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Da Redação

Publicado em 16 de junho de 2016 às 13h21.

Washington - O diretor da Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos ( CIA , na sigla em inglês), John Brennan, disse nesta quinta-feira que há dezenas de milhares de combatentes do Estado Islâmico no mundo, mais do que da Al Qaeda em seu auge.

Brennan afirmou ainda, em uma audiência do Comitê de Inteligência do Senado, que a agência se preocupa com o desenvolvimento da Líbia como base de operações do grupo extremista, que tem entre 5 e 8 mil combatentes no país, embora seus militantes na Síria e no Iraque tenham diminuído de 22 para 18 mil e de 25 para 19 mil, respectivamente.

"Estou preocupado com o crescimento da Líbia como mais uma área que poderia servir como base para o Estado Islâmico realizar ataques dentro da Europa... isso é muito preocupante", disse Brennan.

Indagado sobre a crise como um todo, Brennan disse aos legisladores que o governo do presidente sírio, Bashar al-Assad, vem se fortalecendo com o apoio da Rússia.

"Um ano atrás, (Assad) estava com o pé atrás, já que as forças de oposição estavam realizando operações que estavam realmente degradando os militares sírios. Ele está em uma posição mais forte do que estava em junho do ano passado" em resultado do socorro russo, afirmou Brennan.

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Brennan afirmou ainda, em uma audiência do Comitê de Inteligência do Senado, que a agência se preocupa com o desenvolvimento da Líbia como base de operações do grupo extremista, que tem entre 5 e 8 mil combatentes no país, embora seus militantes na Síria e no Iraque tenham diminuído de 22 para 18 mil e de 25 para 19 mil, respectivamente.

"Estou preocupado com o crescimento da Líbia como mais uma área que poderia servir como base para o Estado Islâmico realizar ataques dentro da Europa... isso é muito preocupante", disse Brennan.

Indagado sobre a crise como um todo, Brennan disse aos legisladores que o governo do presidente sírio, Bashar al-Assad, vem se fortalecendo com o apoio da Rússia.

"Um ano atrás, (Assad) estava com o pé atrás, já que as forças de oposição estavam realizando operações que estavam realmente degradando os militares sírios. Ele está em uma posição mais forte do que estava em junho do ano passado" em resultado do socorro russo, afirmou Brennan.

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