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EI saqueia e destrói antigos santuários religiosos em Mossul

Integrantes do grupo radical saquearam e destruíram antigos santuários religiosos na cidade de Mossul, no Iraque

Veículos danificados são vistos durante confrontos em Mossul: extremistas roubaram ontem relíquias, livros históricos e manuscritos de História Antíga (REUTERS/Stringer)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de fevereiro de 2015 às 13h44.

Mossul - Integrantes do grupo radical Estado Islâmico (EI) saquearam e destruíram nos últimos dias antigos santuários religiosos no centro da cidade de Mossul, no norte do Iraque , informou neste domingo à Agência Efe uma fonte do governo local.

Os extremistas roubaram ontem as relíquias, os livros históricos e manuscritos de História Antíga que estavam dentro dos santuários, antes de começar a demolição com escavadeiras.

Além dos santuários, também foi saqueada e destruída a mesquita do imã Muhsin, situada no leste de Mossul e perto do centro histórico da cidade. Ela foi construída no século V, na província de Ninawa, e foi restaurada e ampliada em 1959. Mais tarde, nos anos 80, grandes pátios foram construídos em seu ao redor.

O EI, por sua vez, divulgou um vídeo no qual mostra como destruiu as mesquitas e santuários, definindo seu trabalho como uma forma de "luta contra o politeísmo e a heresia".

O grupo jihadista professa uma corrente extremista do islã sunita que rejeita a existência de mausoléus dentro das mesquitas, já que considera que os fiéis podem dirigir suas orações às pessoas sepultadas neles, ao invés de para Alá.

A Unesco expressou na semana passada sua preocupação com possíveis saques e destruição de livros em museus, bibliotecas e universidades de Mossul.

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Além dos santuários, também foi saqueada e destruída a mesquita do imã Muhsin, situada no leste de Mossul e perto do centro histórico da cidade. Ela foi construída no século V, na província de Ninawa, e foi restaurada e ampliada em 1959. Mais tarde, nos anos 80, grandes pátios foram construídos em seu ao redor.

O EI, por sua vez, divulgou um vídeo no qual mostra como destruiu as mesquitas e santuários, definindo seu trabalho como uma forma de "luta contra o politeísmo e a heresia".

O grupo jihadista professa uma corrente extremista do islã sunita que rejeita a existência de mausoléus dentro das mesquitas, já que considera que os fiéis podem dirigir suas orações às pessoas sepultadas neles, ao invés de para Alá.

A Unesco expressou na semana passada sua preocupação com possíveis saques e destruição de livros em museus, bibliotecas e universidades de Mossul.

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