EI recruta oferecendo comida, dizem refugiados de Falluja
Os militantes visitavam as famílias regularmente quando a comida acabava com ofertas de suprimentos para aqueles que se juntassem ao grupo
Da Redação
Publicado em 7 de junho de 2016 às 13h25.
Garma - Os iraquianos que conseguiram fugir de Falluja, cidade dominada pelo Estado Islâmico sobre a qual o governo e forças aliadas vêm avançando, disseram que sobreviveram com alimentos vencidos e que os militantes estão usando comida para recrutar combatentes cujos familiares estão passando fome.
Os combatentes sunitas ultrarradicais vêm vigiando com cuidado os estoques de comida na cidade próxima da capital Bagdá e que foi capturada em janeiro de 2014, seis meses antes de declararem um califado em vastas áreas do Iraque e Síria.
Os militantes visitavam as famílias regularmente quando a comida acabava com ofertas de suprimentos para aqueles que se juntassem ao grupo, disse Hanaa Mahdi Fayadh, moradora de 23 anos de Sijir, arredores do nordeste de Falluja.
"Eles disseram ao nosso vizinho que lhe dariam um saco de farinha se seu filho se juntasse a eles; ele recusou e, quando foram embora, fugiu com a família", contou ela.
Ela e outros entrevistados em uma escola transformada em um centro de refugiados em Garma, cidade ao leste de Falluja sob controle do governo, contaram não ter dinheiro para comprar alimentos do grupo extremista.
O governo iraquiano parou de pagar os salários de seus funcionários na localidade e em outras cidades nas mãos do Estado Islâmico um ano atrás para impedir que a facção tomasse posse desses fundos.
A maioria das 1.500 pessoas desabrigadas que encontraram refúgio na escola de Garma são mulheres e crianças, já que o Exército leva os homens para analisar possíveis laços destes com o Estado Islâmico.
Garma - Os iraquianos que conseguiram fugir de Falluja, cidade dominada pelo Estado Islâmico sobre a qual o governo e forças aliadas vêm avançando, disseram que sobreviveram com alimentos vencidos e que os militantes estão usando comida para recrutar combatentes cujos familiares estão passando fome.
Os combatentes sunitas ultrarradicais vêm vigiando com cuidado os estoques de comida na cidade próxima da capital Bagdá e que foi capturada em janeiro de 2014, seis meses antes de declararem um califado em vastas áreas do Iraque e Síria.
Os militantes visitavam as famílias regularmente quando a comida acabava com ofertas de suprimentos para aqueles que se juntassem ao grupo, disse Hanaa Mahdi Fayadh, moradora de 23 anos de Sijir, arredores do nordeste de Falluja.
"Eles disseram ao nosso vizinho que lhe dariam um saco de farinha se seu filho se juntasse a eles; ele recusou e, quando foram embora, fugiu com a família", contou ela.
Ela e outros entrevistados em uma escola transformada em um centro de refugiados em Garma, cidade ao leste de Falluja sob controle do governo, contaram não ter dinheiro para comprar alimentos do grupo extremista.
O governo iraquiano parou de pagar os salários de seus funcionários na localidade e em outras cidades nas mãos do Estado Islâmico um ano atrás para impedir que a facção tomasse posse desses fundos.
A maioria das 1.500 pessoas desabrigadas que encontraram refúgio na escola de Garma são mulheres e crianças, já que o Exército leva os homens para analisar possíveis laços destes com o Estado Islâmico.