Mundo

EI pede realização de ataques contra Macron e Le Pen

Também foi cobrado que todos os muçulmanos franceses boicotem a votação, que, para o EI, seria uma aceitação do "sistema democrático idólatra"

Macron e Le Pen: "Não se esqueçam de seus deveres de muçulmanos e escolham um candidato para matar e um colégio para incendiar neste domingo", diz o apelo do EI (REUTERS/Gonzalo Fuentes/Reuters)

Macron e Le Pen: "Não se esqueçam de seus deveres de muçulmanos e escolham um candidato para matar e um colégio para incendiar neste domingo", diz o apelo do EI (REUTERS/Gonzalo Fuentes/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 5 de maio de 2017 às 19h34.

São Paulo - O grupo terrorista Estado Islâmico pediu que seus seguidores tentem assassinar os dois candidatos à presidência da França, Emmanuel Macron e Marine Le Pen, durante as eleições do próximo domingo.

O Estado Islâmico também pediu que seus simpatizantes ataquem os locais de voto.

As informações foram divulgadas pelo SITE Intel Group, portal que monitora a atividade de extremistas islâmicos na internet.

"Não se esqueçam de seus deveres de muçulmanos e escolham um candidato para matar e um colégio para incendiar neste domingo", diz o apelo do Estado Islâmico, que está em uma edição da revista de propaganda do grupo, a Rumiyah.

O EI também cobra que todos os muçulmanos franceses boicotem a votação, que, para eles, seria uma aceitação do "sistema democrático idólatra".

Três dias antes do primeiro turno das eleições, um atentado cuja autoria foi assumida pelo Estado Islâmico deixou um policial morto na Champs-Élysées, em Paris.

No entanto, a votação acabou transcorrendo sem grandes transtornos. Dois suspeitos de planejarem atentados nas eleições também foram presos pela polícia francesa.

Acompanhe tudo sobre:Emmanuel MacronEstado IslâmicoFrançaMarine Le Pen

Mais de Mundo

Eleições nos EUA: Trump vence na Flórida

Como os astronautas votam nas Eleições dos EUA? Saiba como funciona o sistema da Nasa

Eleições nos EUA: Trump vence na Virgínia Ocidental

Erro humano leva cidade nos EUA a recontar 30 mil votos