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EI liberta 42 reféns cristãos sequestrados há 1 ano na Síria

A ONG destacou que dentro do grupo de libertados há pelo menos 17 mulheres


	Estado Islâmico: antes do início do conflito em território sírio, em março de 2011, havia 200 mil assírios no país, mas agora só há entre 15 mil e 20 mil
 (Reuters)

Estado Islâmico: antes do início do conflito em território sírio, em março de 2011, havia 200 mil assírios no país, mas agora só há entre 15 mil e 20 mil (Reuters)

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Da Redação

Publicado em 22 de fevereiro de 2016 às 09h59.

Beirute - O grupo terrorista Estado Islâmico (EI) libertou nesta segunda-feira 42 reféns assírios, que fazem parte de um grupo étnico de credo cristão, sequestrados há um ano na província de Al Hasaka, no nordeste da Síria, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

A ONG destacou que dentro do grupo de libertados há pelo menos 17 mulheres.

Os 42 devem chegar em breve à cidade de Tel Tamr, em Al Hasaka.

Mais de 200 assírios foram sequestrados no final de fevereiro de 2015 nessa cidade e em outros do entorno durante um ataque dos extremistas.

Nos últimos meses, o EI foi liberando alguns dos reféns. Os últimos foram 16 sequestrados que foram soltos em 29 de janeiro pelos radicais.

Ainda não se sabe se foi pago um resgate pela libertação deles, embora em ocasiões anteriores ativistas e fontes rebeldes cristãs afirmaram que a Igreja assíria do Leste tinha pago pela soltura dos assírios.

A maior parte dos assírios da Síria vivem em Al Hasaka, mas a minoria também está presente no Iraque e na Turquia.

Antes do início do conflito em território sírio, em março de 2011, havia 200 mil assírios no país, mas agora só há entre 15 mil e 20 mil.

Seu idioma, o assírio, é uma mistura de acadio, uma antiga língua de Mesopotâmia, e de aramaico, que também é usada na liturgia.

Eles são cristãos e seguem as igrejas caldéia, siríaco-ortodoxa e a assíria do leste.

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