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EI faz seu maior avanço em meses no norte de Aleppo

Este progresso foi conseguido porque as facções rebeldes sírias, "são mais fracas e não dispõem de muitos meios", disse Abdul Rahman por telefone


	Rebeldes caminham em meio a escombros em Marea, no norte de Aleppo: além disso, aviões dos quais nãos e sabe se eram da Rússia ou da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos bombardearam hoje a localidade de Al Bab, controlada pelo EI e situada no norte de Aleppo
 (Zein al-Rifai/AFP)

Rebeldes caminham em meio a escombros em Marea, no norte de Aleppo: além disso, aviões dos quais nãos e sabe se eram da Rússia ou da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos bombardearam hoje a localidade de Al Bab, controlada pelo EI e situada no norte de Aleppo (Zein al-Rifai/AFP)

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2015 às 06h54.

Beirute - O grupo terrorista Estado Islâmico (EI) obteve seu maior avanço em meses na província de Aleppo, no norte da Síria, onde está a apenas "poucos quilômetros de sua capital", disse nesta sexta-feira à Agência Efe o diretor do Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), Rami Abdul Rahman.

Os jihadistas tomaram nos últimos dias o controle das localidades de Fafin, Tel Farah, Tel Suis, Al Maarat, Kafr Qars e a região de Hara, controladas por outras facções rebeldes, assim como de uma prisão e de uma academia de infantaria na periferia norte da cidade de Aleppo.

Este progresso foi conseguido porque as facções rebeldes sírias, "são mais fracas e não dispõem de muitos meios", disse Abdul Rahman por telefone.

Além disso, aviões dos quais nãos e sabe se eram da Rússia ou da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos bombardearam hoje a localidade de Al Bab, controlada pelo EI e situada no norte de Aleppo.

Em janeiro de 2014, o EI foi expulso por facções armadas aliadas à Frente al Nusra - grupo rebelde sírio ligado à Al Qaeda - da cidade de Aleppo, e desde então manteve suas posições no nordeste da província.

O avanço do grupo radical acontece uma semana depois do início da intervenção russa no conflito sírio em apoio ao regime do presidente Bashar al Assad.

Segundo distintas fontes, grande parte dos ataques russos foram dirigidos contra posições dos grupos rebeldes, não do EI.

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