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EI diz ter executado tunisiano acusado de espionagem

No vídeo, é visto um homem em uniforme laranja ajoelhado e com os olhos vendados, diante de um grupo de combatentes armados

O Estado Islâmico: um dos combatentes lê uma sentença de morte por espionagem e depois outro militante dispara várias vezes na cabeça do condenado enquanto grita "Alá é grande" (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de setembro de 2015 às 12h39.

A facção líbia do grupo Estado Islâmico divulgou um vídeo que mostra a suposta execução de um cidadão tunisiano acusado de ser espião do governo reconhecido pela comunidade internacional.

No vídeo, é visto um homem em uniforme laranja ajoelhado e com os olhos vendados, diante de um grupo de combatentes armados, aparentemente na cidade líbia de Benghazi.

Um dos combatentes lê uma sentença de morte por espionagem e depois outro militante dispara várias vezes na cabeça do condenado enquanto grita "Alá é grande".

Segundo o grupo, o condenado é um padeiro de 39 anos originário de Benghazi, a cidade onde começaram as revoltas de 2011 que derrubaram o ditador Muamar Kadhafi .

Desde a queda do regime, esse país se encontra mergulhado no caos e atualmente convivem dois governos que disputam o poder, enquanto proliferam grupos armados e organizações jihadistas que buscam aproveitar a riqueza petroleira e estabelecer uma base de operações.

A facção líbia do grupo EI anunciou em janeiro que havia executado dois jornalistas desaparecidos por um ano, mas o ministro das Relações Exteriores disse posteriormente que tinha provas irrefutáveis de que ainda estavam vivos.

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Um dos combatentes lê uma sentença de morte por espionagem e depois outro militante dispara várias vezes na cabeça do condenado enquanto grita "Alá é grande".

Segundo o grupo, o condenado é um padeiro de 39 anos originário de Benghazi, a cidade onde começaram as revoltas de 2011 que derrubaram o ditador Muamar Kadhafi .

Desde a queda do regime, esse país se encontra mergulhado no caos e atualmente convivem dois governos que disputam o poder, enquanto proliferam grupos armados e organizações jihadistas que buscam aproveitar a riqueza petroleira e estabelecer uma base de operações.

A facção líbia do grupo EI anunciou em janeiro que havia executado dois jornalistas desaparecidos por um ano, mas o ministro das Relações Exteriores disse posteriormente que tinha provas irrefutáveis de que ainda estavam vivos.

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