Mundo

EI diz que 2 seguidores realizaram tiroteio na Califórnia

Mea culpa: o anúncio foi feito poucas horas depois do FBI informar que o tiroteio é investigado como "um ato de terrorismo"


	Mea culpa: o anúncio foi feito poucas horas depois do FBI informar que o tiroteio é investigado como "um ato de terrorismo"
 (Mario Anzuoni / Reuters)

Mea culpa: o anúncio foi feito poucas horas depois do FBI informar que o tiroteio é investigado como "um ato de terrorismo" (Mario Anzuoni / Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de dezembro de 2015 às 10h30.

Cairo - O grupo terrorista Estado Islâmico (EI) disse neste sábado em um boletim de rádio que dois de seus seguidores cometeram o ataque a tiros da última quarta-feira na cidade de San Bernardino, na Califórnia (EUA) no qual morreram 14 pessoas.

O anúncio foi feito poucas horas depois de o diretor assistente do FBI em Los Angeles, David Bowdich, informar que o tiroteio é investigado como "um ato de terrorismo" e que vários veículos de imprensa americanos terem revelado que um dos autores estava ligado ao EI.

"Não nos aterrorizarão", afirmou hoje por sua vez o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em sua mensagem de rádio semanal na qual também reconheceu a possibilidade de que os criminosos possam ter se radicalizado.

O grupo extremista anunciou em sua emissora de rádio "Al Bayan" que "dois seguidores do Estado Islâmico atacaram há alguns dias um lugar na cidade de San Bernardino, no estado da Califórnia".

A emissora relatou que os seguidores do EI atiraram dentro de um centro de atendimento a pessoas com deficiência, causando a morte de 14 pessoas e ferindo mais de 20, e que depois morreram em um tiroteio com a polícia.

"Que Alá os aceite como mártires", concluiu o boletim.

Os atiradores, Syed Farook e sua esposa, Tashfeen Malik, portavam mais de 1.600 balas durante seu confronto com a polícia e guardavam outras 4.500 em sua casa, sendo 2.500 para fuzis e 2.000 para pistolas, segundo as autoridades americanas.

Fontes ligadas à investigação citadas ontem pela imprensa americana disseram que Malik tinha jurado lealdade ao líder do EI, Abu Bakr al Bagdadi, em mensagem no Facebook feita com um perfil falso.

Sobre o possível vínculo entre Malik e o EI, Bowdich declarou que o FBI "está a par" e "investigando", mas não o confirmou.

Apesar do anúncio feito hoje pelo boletim radiofônico da "Al Bayan", é difícil saber se existia uma coordenação entre Malik e o EI, ou se o grupo terrorista simplesmente está tentado tirar proveito do tiroteio. 

Acompanhe tudo sobre:Barack ObamaEstado IslâmicoFBIPersonalidadesPolíticos

Mais de Mundo

Republicanos exigem renúncia de Biden, e democratas celebram legado

Apesar de Kamala ter melhor desempenho que Biden, pesquisas mostram vantagem de Trump após ataque

A estratégia dos republicanos para lidar com a saída de Biden

Se eleita, Kamala será primeira mulher a presidir os EUA

Mais na Exame