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EI ameaça promover ataques nos EUA após medida sobre Jerusalém

Em uma mensagem intitulada "Esperem por nós" e "Isis em Manhattan", o grupo disse que realizará operações e mostrou imagens da Times Square de Nova York

EI: mensagem também mostra o que parece ser um cinturão de explosivos e um detonador (Dado Ruvic/Reuters)
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Reuters

Publicado em 14 de dezembro de 2017 às 11h57.

Última atualização em 14 de dezembro de 2017 às 12h01.

Cairo - O Estado Islâmico ameaçou realizar ataques em solo norte-americano em retaliação à decisão do governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de reconhecer Jerusalém como capital de Israel, informou uma das contas de redes sociais do grupo nesta quinta-feira, sem dar maiores detalhes.

Em uma mensagem publicada no aplicativo de mensagens Telegram intitulada "Esperem por nós" e "Isis (Estado Islâmico) em Manhattan", o grupo disse que realizará operações e mostrou imagens da Times Square de Nova York e o que pareceu serem um cinturão de explosivos e um detonador.

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"Faremos mais operações em sua terra até a hora final, e queimaremos vocês com as chamas da guerra que vocês começaram no Iraque, Iêmen, Líbia e Síria e Afegão (sic). Esperem só", disse o grupo na mensagem.

"O reconhecimento de seu cão 'Trump' (sic) de Jerusalém como a capital de Israel nos fará reconhecer explosivos como a capital do seu país."

Washington provocou revolta e protestos generalizados no mundo árabe com a decisão. A cidade disputada, que é reverenciada por judeus, muçulmanos e cristãos e abriga o terceiro maior santuário do islamismo, está no cerne do conflito israelo-palestino há décadas.

O Estado Islâmico foi expulso de suas capitais iraquiana e síria neste ano e forçado a recuar para um bolsão cada vez menor no deserto que se estende pela fronteira entre os dois países.

Agora as forças que combatem os extremistas no Iraque e na Síria acreditam que uma nova fase de guerra de guerrilha terá início nestes locais. Militantes que incluem pessoas que juraram lealdade ao Estado Islâmico já cometeram dezenas de ataques mortais na Europa, no Oriente Médio, na África, na Ásia e nos EUA nos últimos dois anos.

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