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Egito suspende proibição de viagem a funcionários de ONGs

Processados não egípcios, entre os que estão 19 americanos, terão que pagar uma fiança de US$ 330 mil

Os juízes encarregados de processar os 43 empregados das ONGs se retirassem do caso, que estremeceu as relações entre Estados Unidos e Egito (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de fevereiro de 2012 às 19h37.

Cairo - As autoridades egípcias suspenderam nesta quarta-feira a proibição de viagem aos trabalhadores estrangeiros de organizações não-governamentais processadas por financiamento ilícito, confirmou à Agência Efe um advogado da defesa.

Sarwat Abdelshahid detalhou que os processados não egípcios, entre os que estão 19 americanos e também cidadãos jordanianos, sérvios, alemães, britânicos e noruegueses, terão que pagar uma fiança de US$ 330 mil.

Abdelshahid destacou que esta medida foi tomada pela Procuradoria Geral depois que apresentaram um pedido neste sentido alegando motivos familiares e de estudos.

No entanto, um porta-voz da Procuradoria Geral, Ahmed Adel al Said, citado pela agência oficial de notícias 'Mena', informou que o Ministério Público não tem competência para adotar este tipo de medida.

A esse respeito, fontes jurídicas próximas ao caso, que pediram anonimato, afirmaram à Efe que é este o órgão que pode emitir esta ordem e que a confusão de notícias pode ser parte da campanha para desacreditar as ONGs.

Estas notícias chegam um dia depois que os juízes encarregados de processar os 43 empregados das ONGs se retirassem do caso, que estremeceu as relações entre Estados Unidos e Egito.

Agora, o presidente da Corte de Apelações deverá designar um novo tribunal que se encarregue do processo, que começou no domingo passado.


Apenas 14 egípcios compareceram então perante a corte, que decidiu retomar o processo no próximo dia 26 de abril, embora Abdelshahid tenha ressaltado que esta data pode ser modificada.

Os acusados estrangeiros não estiveram na sessão porque não lhes chegou nenhuma notificação judicial, segundo o advogado de defesa, que acrescentou que só 30 dos acusados estão no Egito, enquanto os demais já abandonaram o país.

Entre os primeiros está o filho do secretário de Transportes dos EUA, Sam Lahood, responsável pelo Instituto Internacional Republicano no Cairo, a quem as autoridades egípcias proibiram de sair do Egito no final de janeiro.

Os 43 trabalhadores são acusados de criar e tramitar organizações internacionais sem a permissão governamental e de receber fundos ilegais do exterior para realizar atividades políticas.

Ontem, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, disse que seu país 'está se aproximando de uma solução' na disputa com o Egito pelo julgamento dos ativistas.

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Sarwat Abdelshahid detalhou que os processados não egípcios, entre os que estão 19 americanos e também cidadãos jordanianos, sérvios, alemães, britânicos e noruegueses, terão que pagar uma fiança de US$ 330 mil.

Abdelshahid destacou que esta medida foi tomada pela Procuradoria Geral depois que apresentaram um pedido neste sentido alegando motivos familiares e de estudos.

No entanto, um porta-voz da Procuradoria Geral, Ahmed Adel al Said, citado pela agência oficial de notícias 'Mena', informou que o Ministério Público não tem competência para adotar este tipo de medida.

A esse respeito, fontes jurídicas próximas ao caso, que pediram anonimato, afirmaram à Efe que é este o órgão que pode emitir esta ordem e que a confusão de notícias pode ser parte da campanha para desacreditar as ONGs.

Estas notícias chegam um dia depois que os juízes encarregados de processar os 43 empregados das ONGs se retirassem do caso, que estremeceu as relações entre Estados Unidos e Egito.

Agora, o presidente da Corte de Apelações deverá designar um novo tribunal que se encarregue do processo, que começou no domingo passado.


Apenas 14 egípcios compareceram então perante a corte, que decidiu retomar o processo no próximo dia 26 de abril, embora Abdelshahid tenha ressaltado que esta data pode ser modificada.

Os acusados estrangeiros não estiveram na sessão porque não lhes chegou nenhuma notificação judicial, segundo o advogado de defesa, que acrescentou que só 30 dos acusados estão no Egito, enquanto os demais já abandonaram o país.

Entre os primeiros está o filho do secretário de Transportes dos EUA, Sam Lahood, responsável pelo Instituto Internacional Republicano no Cairo, a quem as autoridades egípcias proibiram de sair do Egito no final de janeiro.

Os 43 trabalhadores são acusados de criar e tramitar organizações internacionais sem a permissão governamental e de receber fundos ilegais do exterior para realizar atividades políticas.

Ontem, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, disse que seu país 'está se aproximando de uma solução' na disputa com o Egito pelo julgamento dos ativistas.

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