Egito investigará declarações racistas durante conferência
As acusações foram feitas pela embaixadora queniana para o Programa das Nações Unidas para o Ambiente, Yvonne Khamat
Da Redação
Publicado em 31 de maio de 2016 às 14h20.
O Cairo prometeu nesta terça-feira a abertura de uma investigação sobre acusações segundo as quais uma autoridade egípcia teria chamado os africanos subsaarianos "de cães e escravos" durante uma conferência da ONU no Quênia, palavras que provocaram uma enxurrada de críticas nas redes sociais.
As acusações foram feitas pela embaixadora queniana para o Programa das Nações Unidas para o Ambiente, Yvonne Khamati, em um memorando que ela escreveu e que circulou no Twitter.
Em sua conta no Twitter, ela disse que a autoridade egípcia em questão era "o vice-ministro do Meio Ambiente", que liderava a delegação egípcia na Assembleia da ONU para o Meio Ambiente (UNEA), que foi realizada na semana passada em Nairobi.
Ainda de acordo com o memorando, ele teria "chamado em árabe (os habitantes) da África Subsaariana de cães e escravos" quando os diplomatas discutiam uma resolução sobre a Faixa de Gaza, que finalmente não foi adotada por falta de quorum.
Khamati confirmou à AFP a autenticidade do texto e denunciou "comportamento irresponsável, incivilizado e insultante" do chefe da delegação egípcia.
"O árabe é uma língua africana, então vários diplomatas compreenderam suas observações", disse Khamati à AFP.
No Cairo, o ministério das Relações Exteriores assegurou que as informações das quais dispõe atualmente "desmentem totalmente" essas acusações.
O chefe da diplomacia egípcia, Sameh Choukri, "ordenou uma investigação imediata para saber o que realmente aconteceu".
O Cairo prometeu nesta terça-feira a abertura de uma investigação sobre acusações segundo as quais uma autoridade egípcia teria chamado os africanos subsaarianos "de cães e escravos" durante uma conferência da ONU no Quênia, palavras que provocaram uma enxurrada de críticas nas redes sociais.
As acusações foram feitas pela embaixadora queniana para o Programa das Nações Unidas para o Ambiente, Yvonne Khamati, em um memorando que ela escreveu e que circulou no Twitter.
Em sua conta no Twitter, ela disse que a autoridade egípcia em questão era "o vice-ministro do Meio Ambiente", que liderava a delegação egípcia na Assembleia da ONU para o Meio Ambiente (UNEA), que foi realizada na semana passada em Nairobi.
Ainda de acordo com o memorando, ele teria "chamado em árabe (os habitantes) da África Subsaariana de cães e escravos" quando os diplomatas discutiam uma resolução sobre a Faixa de Gaza, que finalmente não foi adotada por falta de quorum.
Khamati confirmou à AFP a autenticidade do texto e denunciou "comportamento irresponsável, incivilizado e insultante" do chefe da delegação egípcia.
"O árabe é uma língua africana, então vários diplomatas compreenderam suas observações", disse Khamati à AFP.
No Cairo, o ministério das Relações Exteriores assegurou que as informações das quais dispõe atualmente "desmentem totalmente" essas acusações.
O chefe da diplomacia egípcia, Sameh Choukri, "ordenou uma investigação imediata para saber o que realmente aconteceu".