Membros da Irmandade Mulçumana e apoiadores do presidente deposto do Egito Mohamed Mursi rezam em frente ao quartel general da Guarda Republicana: entre os processados há dirigentes e representantes da organização (Amr Abdallah Dalsh/Reuters)
Da Redação
Publicado em 11 de agosto de 2015 às 14h07.
Cairo - O tribunal militar de Alexandria, no norte do Egito, condenou nesta terça-feira 499 seguidores do presidente deposto Mohammed Mursi a diferentes penas de reclusão, sendo 250 à prisão perpétua, disse à Agência Efe uma fonte judicial.
Os crimes pelos quais foram sentenciados ocorreram após o golpe militar que resultou a queda Mursi em julho de 2013, quando os julgados provocaram incêndios em vários edifícios públicos, incluindo a sede do governo e uma delegacia da província de Al Bahira, no norte do Cairo.
Entre os processados há dirigentes e representantes da organização da Irmandade Muçulmana, considerada terrorista pelo governo egípcio desde dezembro de 2013.