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Egito condena 21 à morte por massacre em estádio

Pessoas foram condenadas por envolvimento nos atos violentos que deixaram 74 mortos em Port Said; decisão de tribunal causou protestos e confrontos com a polícia


	Homem com arma na mão era pai de um dos torcedores do time Al Ahly que foi morto durante ato violento que acabou em mais de 70 mortes 
 (Reuters)

Homem com arma na mão era pai de um dos torcedores do time Al Ahly que foi morto durante ato violento que acabou em mais de 70 mortes  (Reuters)

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Da Redação

Publicado em 26 de janeiro de 2013 às 13h42.

Um tribunal do Egito condenou neste sábado à pena de morte 21 pessoas acusadas de estarem envolvidas nos atos violentos que deixaram 74 mortos no ano passado após uma partida de futebol em Port Said (noroeste), um veredicto que desencadeou confrontos que provocaram a morte de dois policiais.

Segundo uma fonte dos serviços de segurança, os dois policiais faleceram nos confrontos registrados logo após a divulgação da sentença.

A rede de televisão pública do país, por sua vez, informou que mais de 50 pessoas ficaram feridas depois que familiares e amigos dos condenados tentaram invadir a prisão na qual se encontram presos.

Em fevereiro de 2012, 74 pessoas morreram em Port Said após uma partida de futebol entre o grande clube do Cairo Al-Ahly e uma equipe local, o Al-Masry.

Esta tragédia, a maior do futebol egípcio, ocorreu no estádio de Port Said, depois que o Al-Ahly sofreu sua primeira derrota da temporada para o Al-Masry (3-1).

Centenas de seguidores do Al-Masry invadiram o campo e lançaram pedras e garrafas contra os do Al-Ahly.

Nos dias posteriores, milhares de pessoas protestaram contra as forças de segurança e a violência entre policiais e manifestantes deixou 16 mortos no Cairo e em Suez.

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