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Egito chega à reta final de campanha em clima de incerteza

Cinco candidatos, de formações liberais e islâmicas, despontam como favoritos e se alternam na liderança das pesquisas

Em 17 de maio, os dirigentes militares deram um prazo de 48 horas para partidos políticos chegarem a um acordo sobre as prerrogativas do próximo líder (John Moore/ Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de maio de 2012 às 19h09.

Cairo - O Egito chega na reta final de sua corrida eleitoral pela presidência com dois dias de reflexão, nos quais um grande número de eleitores poderão finalmente escolher algum dos candidatos, num cenário ainda aberto e imprevisível.

Cinco candidatos, de formações liberais e islâmicas, despontam como favoritos e se alternam na liderança das pesquisas. A maioria das enquetes é liderada pelo ex-secretário-geral da Liga Árabe Amre Moussa, seguido pelo islamita moderado Abdel Moneim Abul Futuh.

Lutam para passar ao segundo turno o candidato da Irmandade Muçulmana, Mohammed Mursi, e o general reformado Ahmed Shafiq, último primeiro-ministro do ex-presidente Hosni Mubarak.

O quinto candidato com possibilidades é o nasserista Hamdin Sabahi, que conquistou um grande número de apoios nas duas últimas semanas, especialmente entre os jovens da revolução. Os outros aspirantes à presidência são menos cotados.

Diante deste panorama, a Junta Militar egípcia, autoridade máxima no país, pediu hoje aos cidadãos que participem em massa da votação. Em comunicado divulgado em sua página oficial do Facebook, a cúpula militar lembrou que não apoia nenhum candidato e disse que os cidadãos têm ''liberdade total'' par definir seu voto.

Mais de 15 mil juízes participaram da organização e acompanharão o pleito, e a segurança será garantida pela polícia e o Exército. Além disso, integrantes de ONG's e representantes da União Africana (UA) fiscalizarão o andamento da votação.

A Junta Militar deverá anunciar em breve um novo marco regulatório das funções presidenciais, já que as negociações para se redigir uma nova Constituição fracassaram no Parlamento.

Em 17 de maio, os dirigentes militares deram um prazo de 48 horas para partidos políticos chegarem a um acordo sobre as prerrogativas do próximo líder, mas as legendas não conseguiram sequer se reunir para debater a questão.

Por isso, espera-se que nas próximas horas a cúpula militar emita uma declaração unilateral que determine os poderes presidenciais.

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Cairo - O Egito chega na reta final de sua corrida eleitoral pela presidência com dois dias de reflexão, nos quais um grande número de eleitores poderão finalmente escolher algum dos candidatos, num cenário ainda aberto e imprevisível.

Cinco candidatos, de formações liberais e islâmicas, despontam como favoritos e se alternam na liderança das pesquisas. A maioria das enquetes é liderada pelo ex-secretário-geral da Liga Árabe Amre Moussa, seguido pelo islamita moderado Abdel Moneim Abul Futuh.

Lutam para passar ao segundo turno o candidato da Irmandade Muçulmana, Mohammed Mursi, e o general reformado Ahmed Shafiq, último primeiro-ministro do ex-presidente Hosni Mubarak.

O quinto candidato com possibilidades é o nasserista Hamdin Sabahi, que conquistou um grande número de apoios nas duas últimas semanas, especialmente entre os jovens da revolução. Os outros aspirantes à presidência são menos cotados.

Diante deste panorama, a Junta Militar egípcia, autoridade máxima no país, pediu hoje aos cidadãos que participem em massa da votação. Em comunicado divulgado em sua página oficial do Facebook, a cúpula militar lembrou que não apoia nenhum candidato e disse que os cidadãos têm ''liberdade total'' par definir seu voto.

Mais de 15 mil juízes participaram da organização e acompanharão o pleito, e a segurança será garantida pela polícia e o Exército. Além disso, integrantes de ONG's e representantes da União Africana (UA) fiscalizarão o andamento da votação.

A Junta Militar deverá anunciar em breve um novo marco regulatório das funções presidenciais, já que as negociações para se redigir uma nova Constituição fracassaram no Parlamento.

Em 17 de maio, os dirigentes militares deram um prazo de 48 horas para partidos políticos chegarem a um acordo sobre as prerrogativas do próximo líder, mas as legendas não conseguiram sequer se reunir para debater a questão.

Por isso, espera-se que nas próximas horas a cúpula militar emita uma declaração unilateral que determine os poderes presidenciais.

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