Efeito do El Niño na América Central preocupa FAO
De acordo com a entidade, nos países mais afetado, El Salvador, Guatemala e Honduras, quase 2,8 milhões de pessoas dependem de ajuda alimentar
Da Redação
Publicado em 28 de junho de 2016 às 11h23.
A FAO, o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) e o Programa Mundial de Alimentos (PMA) convocaram uma reunião urgente em Roma para quinta-feira, preocupados com o efeito "devastador" do fenômeno El Niño na América Central.
"O evento climático El Niño tem um efeito devastador na agricultura no Corredor Seco da América Central, onde uma das piores secas das últimas décadas deixou 3,5 milhões de pessoas em situação de insegurança alimentar", advertiu em um comunicado a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO).
De acordo com os números da entidade, nos países mais afetado, El Salvador, Guatemala e Honduras, quase 2,8 milhões de pessoas dependem de ajuda alimentar.
As organizações internacionais consideram vital estabelecer ações a longo prazo para enfrentar os efeitos do El Niño para garantir a segurança alimentar e a nutrição da população mais vulnerável dos países afetados.
El Niño e sua contraparte, La Niña, acontecem de forma cíclica, mas nos últimos anos - principalmente por conta dos efeitos do aquecimento global - os fenômenos meteorológicos extremos associados a estes eventos - como secas e inundações - aumentaram em frequência e severidade, explica a FAO no comunicado.
A situação também representa uma ameaça para o sustento de milhões de pequenos camponeses que moram na região.
Com a reunião, a FAO deseja mobilizar a comunidade internacional para apoiar os esforços dos governos, organismos da ONU e outros sócios para enfrentar o grave fenômeno.
A FAO, o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) e o Programa Mundial de Alimentos (PMA) convocaram uma reunião urgente em Roma para quinta-feira, preocupados com o efeito "devastador" do fenômeno El Niño na América Central.
"O evento climático El Niño tem um efeito devastador na agricultura no Corredor Seco da América Central, onde uma das piores secas das últimas décadas deixou 3,5 milhões de pessoas em situação de insegurança alimentar", advertiu em um comunicado a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO).
De acordo com os números da entidade, nos países mais afetado, El Salvador, Guatemala e Honduras, quase 2,8 milhões de pessoas dependem de ajuda alimentar.
As organizações internacionais consideram vital estabelecer ações a longo prazo para enfrentar os efeitos do El Niño para garantir a segurança alimentar e a nutrição da população mais vulnerável dos países afetados.
El Niño e sua contraparte, La Niña, acontecem de forma cíclica, mas nos últimos anos - principalmente por conta dos efeitos do aquecimento global - os fenômenos meteorológicos extremos associados a estes eventos - como secas e inundações - aumentaram em frequência e severidade, explica a FAO no comunicado.
A situação também representa uma ameaça para o sustento de milhões de pequenos camponeses que moram na região.
Com a reunião, a FAO deseja mobilizar a comunidade internacional para apoiar os esforços dos governos, organismos da ONU e outros sócios para enfrentar o grave fenômeno.