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Ebola se espalha do interior para a capital da Guiné

A suspeita é que o vírus tenha causado a morte de pelo menos 63 pessoas no país

Voluntários dos Médicos Sem Fronteiras descarregam suprimentos médicos emergenciais para enfrentar a epidemia de Ebola no Guiné, em Conacri (Saliou Samb/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de agosto de 2014 às 13h46.

Conacri - Um surto mortal do vírus Ebola, que se suspeita tenha causado a morte de pelo menos 63 pessoas, se espalhou da área rural da Guiné para a capital, Conacri, disseram autoridades nesta quinta-feira, depois que nações da África Ocidental apontaram o vírus como uma séria ameaça para a segurança regional.

O ministro da Saúde, Remy Lamah, disse à Reuters que quatro casos da febre hemorrágica - uma das doenças infecciosas mais letais conhecidas pelo homem - tinham sido confirmados na capital e as vítimas foram colocadas em quarentena.

A propagação do vírus Ebola para Conacri, cidade de cerca de 2 milhões de pessoas, marca uma escalada do surto na Guiné, uma das nações mais pobres do mundo, apesar de possuir ricos depósitos de bauxita e minério de ferro que atraem as empresas internacionais de mineração.

Até quarta-feira, 63 mortes haviam sido relatadas com base em casos suspeitos na remota Região da Floresta, no sudeste do país. Pelo menos mais seis pessoas morreram em Serra Leoa e na Libéria com os sintomas do Ebola - a maioria delas vindas da Guiné.

Descoberto em 1976, após um surto na República Democrática do Congo, então chamado de Zaire, o Ebola provoca uma febre hemorrágica grave em que as vítimas sofrem vômitos, diarreia e hemorragia interna e externa.

Desde a sua descoberta sabe-se que o Ebola - nome de um rio no norte do Congo - matou mais de 1.500 pessoas. Não há cura ou vacina, em parte porque a raridade da doença faz com que o desenvolvimento de medicamentos seja difícil.

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O ministro da Saúde, Remy Lamah, disse à Reuters que quatro casos da febre hemorrágica - uma das doenças infecciosas mais letais conhecidas pelo homem - tinham sido confirmados na capital e as vítimas foram colocadas em quarentena.

A propagação do vírus Ebola para Conacri, cidade de cerca de 2 milhões de pessoas, marca uma escalada do surto na Guiné, uma das nações mais pobres do mundo, apesar de possuir ricos depósitos de bauxita e minério de ferro que atraem as empresas internacionais de mineração.

Até quarta-feira, 63 mortes haviam sido relatadas com base em casos suspeitos na remota Região da Floresta, no sudeste do país. Pelo menos mais seis pessoas morreram em Serra Leoa e na Libéria com os sintomas do Ebola - a maioria delas vindas da Guiné.

Descoberto em 1976, após um surto na República Democrática do Congo, então chamado de Zaire, o Ebola provoca uma febre hemorrágica grave em que as vítimas sofrem vômitos, diarreia e hemorragia interna e externa.

Desde a sua descoberta sabe-se que o Ebola - nome de um rio no norte do Congo - matou mais de 1.500 pessoas. Não há cura ou vacina, em parte porque a raridade da doença faz com que o desenvolvimento de medicamentos seja difícil.

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