João Paulo II: foi considerada a possibilidade de se tratar de um roubo para algum rito satânico, mas também se pensou na possibilidade de ser um roubo de colecionador (WikimmediaCommons)
Da Redação
Publicado em 30 de janeiro de 2014 às 10h56.
Roma - A polícia italiana deteve duas pessoas pelo roubo da relíquia pertencente a João Paulo II e que foi subtraída no sábado passado na pequena igreja de São Pietro della Ienca, no L'Aquila, na região italiana dos Abruzos.
Os agentes encontraram uma parte do relicário que continha o pequeno pedaço de tela da batina de João Paulo II que ficou manchada de sangue durante o atentado que sofreu na Praça de São Pedro em 13 de maio de 1981.
Ainda não se localizou a verdadeira relíquia do papa, por isso a busca segue.
Os detidos, de 23 e 24 anos, confessaram o roubo do relicário e da cruz da igreja, que também foi encontrada, segundo fontes policiais, que não deram mais detalhes sobre o caso.
O presidente da associação San Pietro della Ienca, Pasquale Corriere, responsável do santuário do que desapareceu a relíquia, explicou aos jornais italianos que falta ainda o pedaço de tela mas que confiam em poder encontrá-lo.
O fiscal de L'Aquila David Mancini ordenou um novo interrogatório aos dois detidos para que confessem onde se encontra a relíquia.
Justamente hoje chegou a chamada do histórico secretário de João Paulo II, o cardeal polonês Stanislaw Dziwisz, para que os ladrões restituíssem a relíquia antes do canonização do pontífice prevista para 27 de abril.
Em um primeiro momento foi considerada a possibilidade de se tratar de um roubo para algum rito satânico, mas posteriormente se pensou na possibilidade de ser um roubo de colecionador.