Drone quase se choca com avião de passageiros nos EUA
Segundo autoridade de segurança, avião comercial do grupo American Airlines esteve prestes a se chocar em pleno voo com um "drone"
Da Redação
Publicado em 9 de maio de 2014 às 23h04.
San Francisco - Um avião comercial do grupo American Airlines esteve prestes a se chocar em pleno voo com um " drone " (avião não tripulado) no último mês de março na Flórida, revelou um responsável da Administração Federal de Aviação (FAA) dos Estados Unidos.
Em uma conferência oferecida ontem em San Francisco e que vazou na imprensa local nesta sexta-feira, o diretor do Escritório de Integração de Sistemas de Aviação Não Tripulados, Jim Williams, contou que, no dia 22 de março, um avião que voava a 701 metros de altura perto do aeroporto regional de Tallahassee (Flórida) esteve a ponto de se chocar com um "drone".
"O piloto disse que, ao tê-lo visto passar tão perto do avião, estava convencido que o aparelho havia colidido", explicou Williams. No entanto, ao aterrissar foi realizada a correspondente inspeção e se comprovou que a aeronave não tinha sofrido nenhum dano.
O "drone", que "era pequeno e estava coberto por uma camada de pintura de camuflagem", se encontrava a uma altura de 701 metros, muito acima do permitido para os usos recreativos destas aeronaves.
A FAA não foi capaz, por enquanto, de identificar o "drone" nem a pessoa que o estava manejando.
O incidente, que tinha permanecido oculto ao público até que Williams o revelou na quinta-feira em uma conferência na qual se abordava o futuro e a regulação que deve aplicar-se aos aviões não tripulados, põe em evidência os riscos do grande aumento no número de "drones" que planam no espaço aéreo americano.
Por sua parte, o grupo American Airlines (o avião afetado era operado pela US Airways, pertencente ao grupo), afirmou que está "consciente" do incidente e que está "investigando" o caso.
"O risco que um pequeno "drone" se introduza nos motores de um avião é muito real e os resultados poderiam ser catastróficos", alertou Williams.
A FAA trabalha há tempo em um esquema regulador para os aviões não tripulados, embora por enquanto mantenha a proibição de seu uso comercial, o que lhe valeu a rejeição de várias empresas como por exemplo a Amazon, que já anunciou publicamente estar trabalhando em um sistema de distribuição de produtos por meio destes aparatos.
San Francisco - Um avião comercial do grupo American Airlines esteve prestes a se chocar em pleno voo com um " drone " (avião não tripulado) no último mês de março na Flórida, revelou um responsável da Administração Federal de Aviação (FAA) dos Estados Unidos.
Em uma conferência oferecida ontem em San Francisco e que vazou na imprensa local nesta sexta-feira, o diretor do Escritório de Integração de Sistemas de Aviação Não Tripulados, Jim Williams, contou que, no dia 22 de março, um avião que voava a 701 metros de altura perto do aeroporto regional de Tallahassee (Flórida) esteve a ponto de se chocar com um "drone".
"O piloto disse que, ao tê-lo visto passar tão perto do avião, estava convencido que o aparelho havia colidido", explicou Williams. No entanto, ao aterrissar foi realizada a correspondente inspeção e se comprovou que a aeronave não tinha sofrido nenhum dano.
O "drone", que "era pequeno e estava coberto por uma camada de pintura de camuflagem", se encontrava a uma altura de 701 metros, muito acima do permitido para os usos recreativos destas aeronaves.
A FAA não foi capaz, por enquanto, de identificar o "drone" nem a pessoa que o estava manejando.
O incidente, que tinha permanecido oculto ao público até que Williams o revelou na quinta-feira em uma conferência na qual se abordava o futuro e a regulação que deve aplicar-se aos aviões não tripulados, põe em evidência os riscos do grande aumento no número de "drones" que planam no espaço aéreo americano.
Por sua parte, o grupo American Airlines (o avião afetado era operado pela US Airways, pertencente ao grupo), afirmou que está "consciente" do incidente e que está "investigando" o caso.
"O risco que um pequeno "drone" se introduza nos motores de um avião é muito real e os resultados poderiam ser catastróficos", alertou Williams.
A FAA trabalha há tempo em um esquema regulador para os aviões não tripulados, embora por enquanto mantenha a proibição de seu uso comercial, o que lhe valeu a rejeição de várias empresas como por exemplo a Amazon, que já anunciou publicamente estar trabalhando em um sistema de distribuição de produtos por meio destes aparatos.