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Dois adolescentes britânicos fogem para se unir a jihadistas

A fuga ocorre um mês e meio depois que três meninas de 15 e 16 anos de um instituto de Londres fugiram de casa para se unirem ao grupo terrorista EI


	A fuga ocorre um mês e meio depois que três meninas de 15 e 16 anos de um instituto de Londres fugiram de casa para se unirem ao grupo terrorista EI
 (AFP)

A fuga ocorre um mês e meio depois que três meninas de 15 e 16 anos de um instituto de Londres fugiram de casa para se unirem ao grupo terrorista EI (AFP)

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Da Redação

Publicado em 7 de abril de 2015 às 12h50.

Londres - Dois adolescentes britânicos de 17 anos fugiram de casa para se juntarem a grupos jihadistas, segundo informou nesta terça-feira a unidade antiterrorista da polícia britânica.

As forças de segurança do Reino Unido acreditam que os menores, naturais de Dewsbury, cidade de 70 mil habitantes no norte da Inglaterra, voaram de Manchester a Dalaman, na Turquia, no dia 31 de março, para depois atravessarem a fronteira síria.

"Estamos extremamente preocupados com a segurança destes dois meninos. Pedimos a qualquer um que tenha informação sobre eles para que fale conosco. A Síria é um lugar extremamente perigoso, todos podemos imaginar os perigos que os meninos podem enfrentar", afirmou o representante policial Mark Milsom.

Segundo o "The Times", ambos têm relação com Hammaad Munshi, detido em 2006, quando tinha 15 anos, e condenado posteriormente por ter feito um plano para assassinar pessoas não muçulmanas.

A fuga desses jovens ocorre um mês e meio depois que três meninas de 15 e 16 anos de um instituto de Londres fugiram de casa para se unirem ao grupo terrorista Estado Islâmico (EI) na Síria.

"Aquelas pessoas que passam a estar sob o controle do Estado Islâmico deixam de poder escolher voltar para casa. Suas famílias ficam devastadas no Reino Unido, com poucas opções de viabilizar um retorno seguro", explicou o porta-voz policial.

Segundo os dados divulgados pelo Serviço Europeu de Polícia (Europol) no início de 2015, entre 3.000 e 5.000 cidadãos europeus viajaram para países do Oriente Médio para se juntarem a grupos jihadistas.

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