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Dívida dos EUA: Câmara aprova texto destinado ao fracasso no Senado

Para ganhar mais votos de seu partido, Boehner agregou na sexta-feira a seu projeto uma emenda constitucional para impor um "orçamento equilibrado"

Os democratas rejeitam firmemente esse plano em duas etapas
DR

Da Redação

Publicado em 29 de julho de 2011 às 20h25.

Washington - A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, dominada pelos adversários republicanos de Barack Obama, aprovou nessa sexta-feira um projeto de lei para elevar o teto da dívida que deverá ser recusado de imediato no Senado.

Os legisladores da Câmara aprovaram o plano por 218 votos contra 210. Contudo, o Senado - onde os democratas são maioria - provavelmente descartarão o plano do presidente da Câmara, John Boehner, e tentarão enviar seu próprio projeto.

Boehner teve dificuldades para reunir os votos para seu plano, que como ele mesmo sabe, é destinado ao fracasso. Consciente de que não contava com os votos necessários para aprovar o projeto, o líder republicano postergou na quinta-feira à noite a votação.

Para ganhar mais votos de seu partido, Boehner agregou na sexta-feira a seu projeto uma emenda constitucional para impor um "orçamento equilibrado", muito apreciado pela direita.

O plano de Boehner, que tem duas etapas, inclui um primeiro aumento do teto da dívida de mais de 900 bilhões de dólares a troco de reduções orçamentárias ao longo de dez anos. Um segundo aumento aconteceria no início de 2012, em plena campanha para os comícios presidenciais e legislativos de novembro.

O atual teto da dívida está em 14,294 trilhões de dólares.

Os democratas rejeitam firmemente esse plano em duas etapas e preferem um único aumento do limite legal da dívida pública que possa manter-se até 2013.

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Os legisladores da Câmara aprovaram o plano por 218 votos contra 210. Contudo, o Senado - onde os democratas são maioria - provavelmente descartarão o plano do presidente da Câmara, John Boehner, e tentarão enviar seu próprio projeto.

Boehner teve dificuldades para reunir os votos para seu plano, que como ele mesmo sabe, é destinado ao fracasso. Consciente de que não contava com os votos necessários para aprovar o projeto, o líder republicano postergou na quinta-feira à noite a votação.

Para ganhar mais votos de seu partido, Boehner agregou na sexta-feira a seu projeto uma emenda constitucional para impor um "orçamento equilibrado", muito apreciado pela direita.

O plano de Boehner, que tem duas etapas, inclui um primeiro aumento do teto da dívida de mais de 900 bilhões de dólares a troco de reduções orçamentárias ao longo de dez anos. Um segundo aumento aconteceria no início de 2012, em plena campanha para os comícios presidenciais e legislativos de novembro.

O atual teto da dívida está em 14,294 trilhões de dólares.

Os democratas rejeitam firmemente esse plano em duas etapas e preferem um único aumento do limite legal da dívida pública que possa manter-se até 2013.

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