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Disputa entre Cristina e Macri inclui bastão presidencial

Macri disse que "parece que a ideia é preencher o processo de transição com obstáculos e criar tantos problemas quanto possível para o novo governo"

Maurício Macri: "parece que a ideia é preencher o processo de transição com obstáculos" (Enrique Marcarian/ Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de dezembro de 2015 às 09h22.

Buenos Aires - O aprofundamento da disputa entre o presidente eleito da Argentina , Mauricio Macri , e a atual presidente, Cristina Kirchner, sobre a transferência do poder na próxima semana causou uma vítima improvável: o fabricante do bastão presidencial.

O conservador Macri quer receber a faixa presidencial e o bastão no palácio presidencial, a Casa Rosada, mas Cristina vem insistindo em que a cerimônia de posse seja realizada no Congresso, onde a esquerdista Frente para a Vitória, de Cristina, detém a maioria dos assentos.

Juan Carlos Pallarols, que criou um reluzente cetro para cada presidente desde o fim da ditadura militar em 1983, disse estar sob pressão dos funcionários do cerimonial do governo para entregar logo a peça.

"Quero que resolvam o problema", disse Pallarols ao canal de notícias TN. "Sou um artesão, sou um joalheiro. Não sou um mediador." Macri, cuja vitória eleitoral em 22 de novembro revirou a política argentina após 12 anos de governo populista, queixa-se de que Cristina está obstruindo o acesso a contas públicas e dificultando uma transição suave até a posse, em 10 de dezembro.

Na quarta-feira, Macri disse que "parece que a ideia é preencher o processo de transição com obstáculos e criar tantos problemas quanto possível para o novo governo".

Aliados de Cristina reagiram dizendo que a aliança de Macri está fazendo exigências excessivas.

Um porta-voz do presidente não pôde ser contatado para comentar o assunto.

Macri visitará nesta sexta-feira a presidente Dilma Rousseff, em Brasília.

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O conservador Macri quer receber a faixa presidencial e o bastão no palácio presidencial, a Casa Rosada, mas Cristina vem insistindo em que a cerimônia de posse seja realizada no Congresso, onde a esquerdista Frente para a Vitória, de Cristina, detém a maioria dos assentos.

Juan Carlos Pallarols, que criou um reluzente cetro para cada presidente desde o fim da ditadura militar em 1983, disse estar sob pressão dos funcionários do cerimonial do governo para entregar logo a peça.

"Quero que resolvam o problema", disse Pallarols ao canal de notícias TN. "Sou um artesão, sou um joalheiro. Não sou um mediador." Macri, cuja vitória eleitoral em 22 de novembro revirou a política argentina após 12 anos de governo populista, queixa-se de que Cristina está obstruindo o acesso a contas públicas e dificultando uma transição suave até a posse, em 10 de dezembro.

Na quarta-feira, Macri disse que "parece que a ideia é preencher o processo de transição com obstáculos e criar tantos problemas quanto possível para o novo governo".

Aliados de Cristina reagiram dizendo que a aliança de Macri está fazendo exigências excessivas.

Um porta-voz do presidente não pôde ser contatado para comentar o assunto.

Macri visitará nesta sexta-feira a presidente Dilma Rousseff, em Brasília.

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