Discurso pró-Europa da rainha gera surpresa no Reino Unido
O discurso, com referências às lições da 2ª Guerra Mundial, a queda do muro de Berlim e a reunificação alemã, foi uma defesa do papel do Reino Unido na Europa
Da Redação
Publicado em 25 de junho de 2015 às 09h54.
O discurso da rainha Elizabeth II com um alerta para a divisão da Europa foi interpretado nesta quinta-feira como uma indicação pró-europeia, no momento em que o primeiro-ministro David Cameron pretende convocar um referendo sobre a eventual saída da UE.
"Sabemos que a divisão na Europa é perigosa e que temos de ficar em alerta, tanto no ocidente, quanto no leste do nosso continente", disse a rainha durante um jantar de Estado em sua visita a Alemanha na quarta-feira, segundo uma cópia do discurso divulgada pelo site da monarquia. "Este continua sendo um desafio comum", disse.
O discurso, com referências históricas às lições da Segunda Guerra Mundial, a queda do muro de Berlim e a reunificação alemã, foi também uma defesa do papel do Reino Unido na Europa.
"O Reino Unido sempre esteve estreitamente envolvido em seu continente. Inclusive quando nosso enfoque principal estava em outro lugar do mundo, nosso povo teve um papel chave na Europa", disse a rainha.
Os jornais britânicos não esconderam a surpresa nesta quinta-feira, mesmo dia em que Cameron apresentará aos colegas da União Europeia em Bruxelas o desejo de flexibilizar os vínculos com o bloco.
"A rainha insinua seu desejo de que a Grã-Bretanha permaneça na União Europeia", afirma a manchete do jornal The Guardian.
A matéria afirma que o discurso "estava repleto de algumas pistas sutis e outras nem tanto de sua convicção de que o Reino Unido pertence à União Europeia".
O jornal The Daily Telegraph destaca que "os comentários da rainha podem ser interpretados por alguns como a expressão da soberana no debate da UE".
Mas um porta-voz do Palácio de Buckingham citado pela BBC rejeitou a interpretação das palavras da rainha.
"Não se trata da UE. A rainha é apolítica. Nunca expressaria um ponto de vista político", disse o assessor.
A rainha tem um papel imparcial na Grã-Bretanha e em raras ocasiões apresenta declarações que podem ser interpretadas como uma opinião sobre acontecimentos políticos atuais.
O discurso da rainha Elizabeth II com um alerta para a divisão da Europa foi interpretado nesta quinta-feira como uma indicação pró-europeia, no momento em que o primeiro-ministro David Cameron pretende convocar um referendo sobre a eventual saída da UE.
"Sabemos que a divisão na Europa é perigosa e que temos de ficar em alerta, tanto no ocidente, quanto no leste do nosso continente", disse a rainha durante um jantar de Estado em sua visita a Alemanha na quarta-feira, segundo uma cópia do discurso divulgada pelo site da monarquia. "Este continua sendo um desafio comum", disse.
O discurso, com referências históricas às lições da Segunda Guerra Mundial, a queda do muro de Berlim e a reunificação alemã, foi também uma defesa do papel do Reino Unido na Europa.
"O Reino Unido sempre esteve estreitamente envolvido em seu continente. Inclusive quando nosso enfoque principal estava em outro lugar do mundo, nosso povo teve um papel chave na Europa", disse a rainha.
Os jornais britânicos não esconderam a surpresa nesta quinta-feira, mesmo dia em que Cameron apresentará aos colegas da União Europeia em Bruxelas o desejo de flexibilizar os vínculos com o bloco.
"A rainha insinua seu desejo de que a Grã-Bretanha permaneça na União Europeia", afirma a manchete do jornal The Guardian.
A matéria afirma que o discurso "estava repleto de algumas pistas sutis e outras nem tanto de sua convicção de que o Reino Unido pertence à União Europeia".
O jornal The Daily Telegraph destaca que "os comentários da rainha podem ser interpretados por alguns como a expressão da soberana no debate da UE".
Mas um porta-voz do Palácio de Buckingham citado pela BBC rejeitou a interpretação das palavras da rainha.
"Não se trata da UE. A rainha é apolítica. Nunca expressaria um ponto de vista político", disse o assessor.
A rainha tem um papel imparcial na Grã-Bretanha e em raras ocasiões apresenta declarações que podem ser interpretadas como uma opinião sobre acontecimentos políticos atuais.