Diretor da Opaq pede cessar-fogo na Síria
O diretor-geral da Organização para a Proibição das Armas Químicas (Opaq) pediu tréguas temporárias na Síria para facilitar as inspeções de seus analistas
Da Redação
Publicado em 14 de outubro de 2013 às 09h26.
Londres - O diretor-geral da Organização para a Proibição das Armas Químicas (Opaq), Ahmet Uzumcu, pediu nesta segunda-feira tréguas temporárias na Síria para facilitar as inspeções de seus analistas.
Hoje, a Convenção para a Proibição das Armas Químicas entra em vigor no país. Em entrevista à cadeia "BBC", o diplomata turco disse que o governo sírio está facilitando o acesso de sua equipe às plantas de produção mas que a tarefa é difícil de ser feita nas áreas controladas pelos rebeldes.
"(Os territórios) mudam de mãos de um dia para outro, por isso pedimos a todas as partes (do conflito) na Síria que apoiem esta missão, que cooperem e não a façam mais difícil do que já é", declarou.
Uzumcu disse que uma maneira de facilitar as inspeções é a declaração de tréguas temporárias e lembrou que isso foi feito na missão anterior liderada pela ONU para investigar o uso de armas químicas na Síria.
O diretor da Opaq explicou que sua equipe visitou cinco de vinte fábricas de produção de armas químicas e deverá investigar uma fora de uso situada em uma área controlada pelos rebeldes.
Em sua primeira entrevista depois que a Opaq ganhou na semana passada o Nobel da Paz, Uzumcu disse que o prêmio tinha "encorajado" os analistas da organização, que nunca tinham trabalhado em uma zona de conflito desde sua fundação, em 1997.
"Estão trabalhando no terreno em circunstâncias muito difíceis", constatou.
O Conselho de Seguran da ONU autorizou recentemente o envio de uma missão da Opaq e das Nações Unidas para supervisionar a destruição do arsenal químico da Síria.
A verificação e destruição do arsenal químico do regime de Bashar al Assad, estipulada em um pacto promovido pelos Estados Unidos e Rússia, será feita em uma operação de três fases, que começou há poucos dias e que deverá se completar antes de 30 de junho de 2014.
Com a incorporação hoje da Síria, a Opaq, uma entidade encarregada de aplicar a Convenção contra as Armas Químicas que entrou em vigor em 1997, foi assinada por 190 Estados decididos a conseguir um mundo livre deste tipo de arsenal.
Londres - O diretor-geral da Organização para a Proibição das Armas Químicas (Opaq), Ahmet Uzumcu, pediu nesta segunda-feira tréguas temporárias na Síria para facilitar as inspeções de seus analistas.
Hoje, a Convenção para a Proibição das Armas Químicas entra em vigor no país. Em entrevista à cadeia "BBC", o diplomata turco disse que o governo sírio está facilitando o acesso de sua equipe às plantas de produção mas que a tarefa é difícil de ser feita nas áreas controladas pelos rebeldes.
"(Os territórios) mudam de mãos de um dia para outro, por isso pedimos a todas as partes (do conflito) na Síria que apoiem esta missão, que cooperem e não a façam mais difícil do que já é", declarou.
Uzumcu disse que uma maneira de facilitar as inspeções é a declaração de tréguas temporárias e lembrou que isso foi feito na missão anterior liderada pela ONU para investigar o uso de armas químicas na Síria.
O diretor da Opaq explicou que sua equipe visitou cinco de vinte fábricas de produção de armas químicas e deverá investigar uma fora de uso situada em uma área controlada pelos rebeldes.
Em sua primeira entrevista depois que a Opaq ganhou na semana passada o Nobel da Paz, Uzumcu disse que o prêmio tinha "encorajado" os analistas da organização, que nunca tinham trabalhado em uma zona de conflito desde sua fundação, em 1997.
"Estão trabalhando no terreno em circunstâncias muito difíceis", constatou.
O Conselho de Seguran da ONU autorizou recentemente o envio de uma missão da Opaq e das Nações Unidas para supervisionar a destruição do arsenal químico da Síria.
A verificação e destruição do arsenal químico do regime de Bashar al Assad, estipulada em um pacto promovido pelos Estados Unidos e Rússia, será feita em uma operação de três fases, que começou há poucos dias e que deverá se completar antes de 30 de junho de 2014.
Com a incorporação hoje da Síria, a Opaq, uma entidade encarregada de aplicar a Convenção contra as Armas Químicas que entrou em vigor em 1997, foi assinada por 190 Estados decididos a conseguir um mundo livre deste tipo de arsenal.