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Direitos das mulheres correm perigo com Trump, avisa Hillary

A virtual candidata democrata à presidência americana alertou para o perigo que será deixar nas mãos de Donald Trump os direitos das mulheres

Hillary Clinton: Hillary destacou que o país não pode permitir que Trump chegue à presidência e devolva os EUA "ao passado" (Mike Blake / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 10 de junho de 2016 às 17h00.

Washington - A virtual candidata democrata à presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton , alertou nesta sexta-feira para o perigo que será deixar nas mãos de seu rival republicano, o magnata Donald Trump , os direitos das mulheres, assim como as conquistas em matéria de direitos civis das últimas décadas.

Em sua primeira aparição após conseguir o respaldo do presidente Barack Obama, Hillary destacou que o país não pode permitir que Trump chegue à presidência e devolva os EUA "ao passado", em discurso na fundação para planejamento familiar e saúde reprodutiva Planned Parenthood, em Washington.

"Quando Donald Trump diz 'Vamos fazer os Estados Unidos grandes de novo' é o código de 'Vamos fazer os Estados Unidos retroceder'. Voltar a um momento em que a oportunidade e a dignidade estavam reservadas para alguns, não para todos. Voltar aos dias em que o aborto era ilegal, as mulheres tinham muitas menos opções e a vida de muitas mulheres e meninas era limitada", detalhou Hillary.

"Bem, Donald, esses dias terminaram", disse perante os aplausos de milhares de membros da fundação, que sofreu duros ataques nos últimos meses dos republicanos, que inclusive defenderam que lhe fossem retirados os fundos de ajuda.

Hillary lembrou o caso que será analisado em breve pela Suprema Corte americana sobre o aborto, no qual deve opinar sobre os requisitos que devem ter as clínicas abortivas no Texas, o que pode deixar "5,4 milhões de mulheres em idade reprodutiva com apenas dez centros" dedicados a estas práticas em um território equiparável à França.

Além disso, a ex-secretária de Estado considerou que, "além destas questões específicas", é preciso "continuar trabalhando para apoiar às mulheres e às famílias de outros modos".

Entre elas citou "conseguir o aumento da renda, incluindo o salário mínimo", "garantir finalmente a igualdade de remuneração pelo trabalho das mulheres", e "aprovar uma reforma migratória integral como um caminho à cidadania que mantenha as famílias unidas", assim como acabar com "o racismo sistêmico".

"Todas estas questões das quais estamos falando hoje estão conectadas. Se cruzam. E isso é por isso que estou agradecida aos líderes da justiça reprodutiva nesta sala e em todo Estados Unidos", comentou.

"Porque vocês sabem que todas essas questões vão diretamente à pergunta fundamental: se achamos que as mulheres e as famílias de todas as raças e níveis de renda merecem a mesma oportunidade na vida", concluiu Hillary.

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Washington - A virtual candidata democrata à presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton , alertou nesta sexta-feira para o perigo que será deixar nas mãos de seu rival republicano, o magnata Donald Trump , os direitos das mulheres, assim como as conquistas em matéria de direitos civis das últimas décadas.

Em sua primeira aparição após conseguir o respaldo do presidente Barack Obama, Hillary destacou que o país não pode permitir que Trump chegue à presidência e devolva os EUA "ao passado", em discurso na fundação para planejamento familiar e saúde reprodutiva Planned Parenthood, em Washington.

"Quando Donald Trump diz 'Vamos fazer os Estados Unidos grandes de novo' é o código de 'Vamos fazer os Estados Unidos retroceder'. Voltar a um momento em que a oportunidade e a dignidade estavam reservadas para alguns, não para todos. Voltar aos dias em que o aborto era ilegal, as mulheres tinham muitas menos opções e a vida de muitas mulheres e meninas era limitada", detalhou Hillary.

"Bem, Donald, esses dias terminaram", disse perante os aplausos de milhares de membros da fundação, que sofreu duros ataques nos últimos meses dos republicanos, que inclusive defenderam que lhe fossem retirados os fundos de ajuda.

Hillary lembrou o caso que será analisado em breve pela Suprema Corte americana sobre o aborto, no qual deve opinar sobre os requisitos que devem ter as clínicas abortivas no Texas, o que pode deixar "5,4 milhões de mulheres em idade reprodutiva com apenas dez centros" dedicados a estas práticas em um território equiparável à França.

Além disso, a ex-secretária de Estado considerou que, "além destas questões específicas", é preciso "continuar trabalhando para apoiar às mulheres e às famílias de outros modos".

Entre elas citou "conseguir o aumento da renda, incluindo o salário mínimo", "garantir finalmente a igualdade de remuneração pelo trabalho das mulheres", e "aprovar uma reforma migratória integral como um caminho à cidadania que mantenha as famílias unidas", assim como acabar com "o racismo sistêmico".

"Todas estas questões das quais estamos falando hoje estão conectadas. Se cruzam. E isso é por isso que estou agradecida aos líderes da justiça reprodutiva nesta sala e em todo Estados Unidos", comentou.

"Porque vocês sabem que todas essas questões vão diretamente à pergunta fundamental: se achamos que as mulheres e as famílias de todas as raças e níveis de renda merecem a mesma oportunidade na vida", concluiu Hillary.

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