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Diplomata americano tenta embarcar com mina na bagagem

Devido ao incidente, o diplomata perdeu seu voo, mas conseguiu trocar sua passagem e retornar aos EUA

O incidente ocorreu na manhã de hoje na entrada da terminal D do aeroporto, onde foi detectado um objeto parecido com uma mina de morteiro (Aeroporto Internacional de Miami/Wikimedia Commons)
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EFE

Publicado em 9 de março de 2019 às 14h39.

Moscou - As forças de segurança russas apreenderam neste sábado uma mina que estava na bagagem de um diplomata americano que tentava embarcar em um voo para Nova York no aeroporto de Sheremetevo, em Moscou.

"Os artífices confirmaram que, efetivamente, era uma mina com detonador, mas sem substância explosiva, embora havia rastros dela no seu interior", informou a Chancelaria da Rússia em comunicado.

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O incidente ocorreu na manhã de hoje na entrada da terminal D do aeroporto, onde foi detectado um objeto parecido com uma mina de morteiro.

Em sua defesa, o diplomata, que retornava aos Estados Unidos após concluir seus serviços na Rússia, explicou que tinha adquirido a mina como recordação para a sua "coleção particular", segundo informam as agências russas.

Devido ao incidente, o diplomata perdeu seu voo, mas conseguiu trocar sua passagem e retornar aos EUA, sem a mina.

A Chancelaria russa exigiu explicações à Embaixada americana, que foi informada "imediatamente" pela polícia aeroportuária do ocorrido com o seu funcionário.

A nota oficial destaca que, tendo em vista a importância que as autoridades dos EUA dão à segurança no transporte aéreo desde os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001, o diplomata "não podia deixar de saber que levar uma mina na bagagem é algo muito grave" e por isso tentou embarcar com o artefato "propositalmente".

Por se tratar de uma pessoa que tem uma relação "direta" com as Forças Armadas dos EUA, a Chancelaria considera o incidente "uma provocação".

O comunicado acrescenta que esta tentativa de pôr a toda prova a segurança do sistema de transporte na Rússia por meio de "um empregado" da embaixada dos EUA se soma às incursões de navios e aviões americanos perto das fronteiras russas.

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