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Dinamarca enviará caças para lutar na coalizão contra o EI

A primeira-ministra dinamarquesa anunciou que o país enviará 7 caças para integrar coalizão internacional na luta contra o Estado Islâmico


	Caças se preparam para decolar de porta-aviões, para ação contra o Estado Islâmico
 (Marinha americana/Handout via Reuters)

Caças se preparam para decolar de porta-aviões, para ação contra o Estado Islâmico (Marinha americana/Handout via Reuters)

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Da Redação

Publicado em 26 de setembro de 2014 às 09h03.

Copenhague - A primeira-ministra dinamarquesa, a social-democrata Helle Thorning-Schmidt, anunciou nesta sexta-feira que a Dinamarca enviará sete caças para fazer parte da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos na luta contra o grupo radical Estado Islâmico (EI).

A medida responde a um pedido formal dos EUA, recebida ontem à noite pelo governo dinamarquês, assinalou Helle, que explicou que os caças dinamarqueses só participarão de operações militares no Iraque e não em território sírio.

O motivo é que a solicitação americana se reduz ao Iraque, cujo governo, além disso, reivindicou ajuda para lutar contra o EI, e não que existam dúvidas sobre se a operação na Síria respeita o direito internacional, assinalou a governante dinamarquesa.

O pedido dos EUA inclui o envio de soldados dinamarqueses para treinar forças iraquianas e curdas, mas não para entrar em combate, embora os detalhes sobre este ponto não tenham sido esmiuçados.

Os caças dinamarqueses, cuja missão durará 12 meses, poderiam ser enviados já na próxima semana, depois que a iniciativa seja submetida à votação no parlamento dinamarquês.

Embora o governo de centro-esquerda de Helle não tenha maioria absoluta na Câmara, várias forças da oposição mostraram seu apoio ao envio de caças militares, por isso que a votação é considerada apenas um trâmite.

Helle qualificou o EI como uma organização "horrorosa" e que constitui uma "ameaça" contra a Dinamarca e seus aliados.

"Não é possível virar a cabeça para o outro lado. Ninguém pode se esconder nesta guerra", declarou em entrevista coletiva a primeira-ministra social-democrata.

O Parlamento dinamarquês tinha aprovado há um mês de forma.

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