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Dinamarca diz que não vai acatar cota de refugiados da UE

A Dinamarca, assim como a Grã-Bretanha, optou por não seguir as normas de Justiça e Assuntos Internos da União Europeia

Refugiados sírios na Europa: a Dinamarca, assim como a Grã-Bretanha, optou por não seguir as normas de Justiça e Assuntos Internos da UE (REUTERS/Yannis Behrakis)
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Da Redação

Publicado em 11 de setembro de 2015 às 08h27.

Copenhague - A Dinamarca não vai participar do projeto para dividir 160 mil refugiados proposto pelo presidente da Comissão Europa, Jean-Claude Juncker, disse o ministro da Integração, Inger Stojberg, nesta sexta-feira.

A Dinamarca, assim como a Grã-Bretanha, optou por não seguir as normas de Justiça e Assuntos Internos da UE que cobrem alguns aspectos da imigração e, dessa forma, não é obrigada a participar de nenhum projeto da UE sobre a divisão de refugiados.

"Não vamos receber nenhuma das 160 mil pessoas em busca de asilo que precisam ser distribuídas na segunda-feira", disse Stojberg a jornalistas. "Há duas razões: em parte porque não optamos pelo sistema de Justiça (da UE) e em parte porque já assumimos a nossa parcela."

Ministros do Interior da UE vão se reunir na segunda-feira para discutir a proposta de Juncker. A Grã-Bretanha disse que vai receber 20 mil refugiados de campos sírios ao longo de cinco anos.

A Dinamarca se tornou a mais recente linha de frente na sede de refugiados na Europa, depois que mais de 3 mil entraram no país esta semana, apesar de a maior parte ter dito que seguiria para a Suécia, onde os imigrantes esperam uma recepção mais amigável.

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"Não vamos receber nenhuma das 160 mil pessoas em busca de asilo que precisam ser distribuídas na segunda-feira", disse Stojberg a jornalistas. "Há duas razões: em parte porque não optamos pelo sistema de Justiça (da UE) e em parte porque já assumimos a nossa parcela."

Ministros do Interior da UE vão se reunir na segunda-feira para discutir a proposta de Juncker. A Grã-Bretanha disse que vai receber 20 mil refugiados de campos sírios ao longo de cinco anos.

A Dinamarca se tornou a mais recente linha de frente na sede de refugiados na Europa, depois que mais de 3 mil entraram no país esta semana, apesar de a maior parte ter dito que seguiria para a Suécia, onde os imigrantes esperam uma recepção mais amigável.

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