Dilma teme por governabilidade e mira petistas
Presidente fez trabalho de bastidores para evitar crise no governo
Da Redação
Publicado em 20 de junho de 2011 às 11h26.
São Paulo - Sob intensa pressão do PT paulista e do presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), logo após demissão de Antonio Palocci da Casa Civil, a ponto de temer pela governabilidade, a presidente Dilma Rousseff surpreendeu e passou a trabalhar intensamente nos bastidores da política para debelar crises.
Nos últimos dez dias Dilma fez mais política do que nos cinco primeiros meses de governo, conta um auxiliar. Primeiro, escolheu a senadora Gleisi Hoffmann para substituir Palocci de forma solitária, sem nem consultar seu padrinho Luiz Inácio Lula da Silva. Depois, ignorou articulação feita pelo presidente da Câmara com petistas de São Paulo para levar o líder do governo, Cândido Vaccarezza (PT-SP), para a coordenação política. Optou pela ex-senadora Ideli Salvatti.
Em seguida, exigiu de Vaccarezza, do líder do PT, Paulo Teixeira (SP), do ex-presidente da Câmara Arlindo Chinaglia (PT-SP), e do ex-presidente nacional do partido Ricardo Berzoini (SP) que assinassem uma trégua. Afirmou que a crise alimentada pela briga deles desde a eleição de Marco Maia, em fevereiro, ameaçava contaminar o governo, a base aliada e o próprio partido.
Por fim, Dilma resolveu acertar as contas com Marco Maia, que ameaçava votar dois projetos - a regulamentação da Emenda Constitucional 29 e a Proposta de Emenda Constitucional 300 - que podem causar um rombo de R$ 40 bilhões no Tesouro. De acordo com funcionários do Planalto, foram quatro conversas, as três primeiras muito tensas, ríspidas, chamando o presidente da Câmara à responsabilidade. A última conversa, na quinta-feira, já foi mais tranquila. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
São Paulo - Sob intensa pressão do PT paulista e do presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), logo após demissão de Antonio Palocci da Casa Civil, a ponto de temer pela governabilidade, a presidente Dilma Rousseff surpreendeu e passou a trabalhar intensamente nos bastidores da política para debelar crises.
Nos últimos dez dias Dilma fez mais política do que nos cinco primeiros meses de governo, conta um auxiliar. Primeiro, escolheu a senadora Gleisi Hoffmann para substituir Palocci de forma solitária, sem nem consultar seu padrinho Luiz Inácio Lula da Silva. Depois, ignorou articulação feita pelo presidente da Câmara com petistas de São Paulo para levar o líder do governo, Cândido Vaccarezza (PT-SP), para a coordenação política. Optou pela ex-senadora Ideli Salvatti.
Em seguida, exigiu de Vaccarezza, do líder do PT, Paulo Teixeira (SP), do ex-presidente da Câmara Arlindo Chinaglia (PT-SP), e do ex-presidente nacional do partido Ricardo Berzoini (SP) que assinassem uma trégua. Afirmou que a crise alimentada pela briga deles desde a eleição de Marco Maia, em fevereiro, ameaçava contaminar o governo, a base aliada e o próprio partido.
Por fim, Dilma resolveu acertar as contas com Marco Maia, que ameaçava votar dois projetos - a regulamentação da Emenda Constitucional 29 e a Proposta de Emenda Constitucional 300 - que podem causar um rombo de R$ 40 bilhões no Tesouro. De acordo com funcionários do Planalto, foram quatro conversas, as três primeiras muito tensas, ríspidas, chamando o presidente da Câmara à responsabilidade. A última conversa, na quinta-feira, já foi mais tranquila. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.