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Dilma será mulher mais poderosa do mundo, diz jornal britânico

Reportagem do jornal The Independent afirma que, se vencer, a candidata do PT terá mais poder que Angela Merkel e Hillary Clinton

Matéria do Independent diz que Dilma se beneficiou da popularidade do presidente Lula (.)

Matéria do Independent diz que Dilma se beneficiou da popularidade do presidente Lula (.)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h36.

São Paulo - Matéria publicada pelo jornal britânico The Independent afirma que, se for eleita presidente do Brasil, a candidata Dilma Roussef será a mulher mais poderosa do mundo. "Ela superaria, como chefe de Estado, líderes como a chanceler alemã Angela Merkel e a secretária de estado norte-americana Hillary Clinton", diz a reportagem.

Segundo o jornal, a base do poder de Dilma é a força da economia brasileira. Caso vença, ela governará um país com mercado interno de 200 milhões de pessoas, que exibe um crescimento próximo do chinês, e que conta ainda com a riqueza do pré-sal. "É algo que a Europa e Washington só podem invejar", afirma o Independent.

A reportagem enfatiza que, desde antes de sua campanha começar, Dilma já gozava dos benefícios de ter sido ministra no governo do "imensamente popular presidente Luiz Inácio Lula da Silva". O jornal reconhece ainda que parte do sucesso da candidata se deve à "determinação e ao sucesso" que ela conseguiu, inclusive ao enfrentar um câncer linfático.

Além de trazer uma breve biografia de Dilma, o texto do Independent menciona ainda a ligação de Dilma com movimentos da extrema esquerda. "Assim como o presidente José Mujica, do Uruguai, Dilma não se envergonha de seu passado como membro da guerrilha urbana, o que incluiu combater os generais e passar um tempo na cadeia".

Considerando a vitória da petista como provável, o jornal britânico declara que ela provavelmente receberá o presidente Mujica em sua cerimônia de posse. Outros chefes de Estado como Hugo Chávez, Evo Morales e Fernando Lugo deverão estar presentes. O Independent se refere ao grupo de presidentes como "líderes sul-americanos de sucesso, que, como Dilma, resistiram a campanhas de difamação impiedosa da mídia ocidental".

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