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Dilma se dispõe a colaborar no pós-conflito na Colômbia

Dilma assegurou que o Brasil cooperará com a Colômbia em temas como agricultura familiar e comercial, assim como nas questões relativas a infraestruturas


	Presidente Dilma Rousseff: a governante assegurou que o Brasil cooperará com a Colômbia em temas como agricultura familiar e comercial, assim como nas questões relativas a infraestruturas "com foco na inclusão social"
 (REUTERS/Ueslei Marcelino)

Presidente Dilma Rousseff: a governante assegurou que o Brasil cooperará com a Colômbia em temas como agricultura familiar e comercial, assim como nas questões relativas a infraestruturas "com foco na inclusão social" (REUTERS/Ueslei Marcelino)

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2015 às 19h44.

Bogotá - A presidente Dilma Rousseff mostrou nesta sexta-feira em Bogotá a disposição do país a colaborar em um eventual pós-conflito que deve iniciar-se na Colômbia se o governo e as Farc chegarem a um acordo de paz nos diálogos que desenvolvem há quase três anos.

"Quero reiterar o apoio integral do Brasil ao processo de implementação da paz", afirmou Dilma em uma declaração aos meios de comunicação na Casa de Nariño, sede do Executivo, depois de se reunir com o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, em Bogotá, onde se encontra em viagem oficial.

A governante assegurou que o Brasil cooperará com a Colômbia em temas como agricultura familiar e comercial, assim como nas questões relativas a infraestruturas "com foco na inclusão social".

Além disso, os países colaborarão no desenvolvimento de áreas que estiveram afetadas pelo conflito armado que castiga a Colômbia há mais de meio século.

Dilma destacou que também tem "um grande interesse" em contribuir com o processo de desminagem na Colômbia, um dos grandes trabalhos que precisam ser efetuados, já que é o segundo país do mundo com mais explosivos deste tipo.

No início de seu discurso, a presidente expressou seu reconhecimento pessoal a Santos "por sua decisão valente de implementar o processo de paz" com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).

No último dia 23 de setembro, Santos e o principal líder dessa guerrilha, Rodrigo Londoño Echeverri, conhecido como "Timochenko", selaram um acordo em matéria de justiça, um dos mais espinhosos da negociação, e concordaram em assinar a paz antes de 23 de março de 2016.

Dilma ressaltou que "esta negociação transcende as fronteiras de seu país, transcende as fronteiras de nossa região e é um exemplo para o mundo".

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