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Dilma e Evo Morales conversam sobre crise diplomática

Em um breve telefonema, os dois líderes conversaram sobre o incidente envolvendo a saída do senador Roger Pinto

Dilma e Morales: a presidente comunicou a Morales que a saída do ministro Antonio Patriota faz parte das medidas diante do "grave episódio" da fuga do senador (©afp.com / Pedro Ladeira)
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Da Redação

Publicado em 29 de agosto de 2013 às 07h59.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff e seu colega boliviano, Evo Morales , mantiveram nesta quarta-feira uma conversa "cordial" e acertaram se encontrar na sexta, durante a reunião da Unasul no Suriname, informou a Agência Brasil.

Em um breve telefonema, os dois líderes conversaram sobre o incidente envolvendo a saída do senador Roger Pinto - asilado na embaixada brasileira em La Paz - da Bolívia sem o salvo-conduto do governo boliviano.

A crise envolvendo o senador Pinto provocou a queda do chanceler Antonio Patriota, substituído por Luiz Alberto Figueiredo.

Dilma e Morales acertaram uma reunião para esta sexta-feira, em Paramaribo, à margem da cúpula da União das Nações Sul-Americanas (Unasul).

Na conversa desta quarta-feira, Dilma comunicou a Morales que a saída de Patriota faz parte das medidas diante do "grave episódio" da fuga do senador, que permaneceu 15 meses asilado na embaixada do Brasil em La Paz.

Pinto saiu da Bolívia com a ajuda do encarregado de negócios da embaixada brasileira, Eduardo Saboia, que alegou razões humanitárias.


O parlamentar opositor viajou de La Paz a Corumbá, no Mato Grosso do Sul, em um carro da embaixada brasileira, escoltado por outro veículo, com dois fuzileiros navais do Brasil.

De Corumbá, Pinto seguiu em avião particular para Brasília.

Morales pediu nesta quarta-feira que o senador Pinto seja entregue para que responda às denúncias na Justiça e às penas pendentes.

O presidente afirmou que se um caso similar ocorresse na Bolívia, "devolveria este corrupto na fronteira".

A presidente do Senado boliviano, Betty Tejada, anunciou na terça que a instituição "solicitará à Procuradoria-Geral que proceda o trâmite de extradição".

Já a ministra da Justiça, Cecilia Ayllon, disse que o Brasil "desrespeitou as normas internacionais ao ter concedido asilo político a Pinto, levando em conta que era requisitado pela Justiça e agora é um foragido da justiça boliviana".

Dilma destacou que o Brasil jamais poderia ter retirado o senador Pinto da Bolívia sem um salvo-conduto, o que colocou em risco a vida de uma pessoa sob sua guarda.

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Brasília - A presidente Dilma Rousseff e seu colega boliviano, Evo Morales , mantiveram nesta quarta-feira uma conversa "cordial" e acertaram se encontrar na sexta, durante a reunião da Unasul no Suriname, informou a Agência Brasil.

Em um breve telefonema, os dois líderes conversaram sobre o incidente envolvendo a saída do senador Roger Pinto - asilado na embaixada brasileira em La Paz - da Bolívia sem o salvo-conduto do governo boliviano.

A crise envolvendo o senador Pinto provocou a queda do chanceler Antonio Patriota, substituído por Luiz Alberto Figueiredo.

Dilma e Morales acertaram uma reunião para esta sexta-feira, em Paramaribo, à margem da cúpula da União das Nações Sul-Americanas (Unasul).

Na conversa desta quarta-feira, Dilma comunicou a Morales que a saída de Patriota faz parte das medidas diante do "grave episódio" da fuga do senador, que permaneceu 15 meses asilado na embaixada do Brasil em La Paz.

Pinto saiu da Bolívia com a ajuda do encarregado de negócios da embaixada brasileira, Eduardo Saboia, que alegou razões humanitárias.


O parlamentar opositor viajou de La Paz a Corumbá, no Mato Grosso do Sul, em um carro da embaixada brasileira, escoltado por outro veículo, com dois fuzileiros navais do Brasil.

De Corumbá, Pinto seguiu em avião particular para Brasília.

Morales pediu nesta quarta-feira que o senador Pinto seja entregue para que responda às denúncias na Justiça e às penas pendentes.

O presidente afirmou que se um caso similar ocorresse na Bolívia, "devolveria este corrupto na fronteira".

A presidente do Senado boliviano, Betty Tejada, anunciou na terça que a instituição "solicitará à Procuradoria-Geral que proceda o trâmite de extradição".

Já a ministra da Justiça, Cecilia Ayllon, disse que o Brasil "desrespeitou as normas internacionais ao ter concedido asilo político a Pinto, levando em conta que era requisitado pela Justiça e agora é um foragido da justiça boliviana".

Dilma destacou que o Brasil jamais poderia ter retirado o senador Pinto da Bolívia sem um salvo-conduto, o que colocou em risco a vida de uma pessoa sob sua guarda.

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