Dilma dará um “novo desenho ao governo”, diz Sarney
Após saída de Palocci, a presidente deve fortalecer a Secretaria de Relações Institucionais nas discussões com Congresso e base aliada, acredita o presidente do Senado
Da Redação
Publicado em 4 de agosto de 2011 às 16h37.
Brasília - A saída de Antonio Palocci do comando da Casa Civil significa “o início de um novo modo de governar” da presidente Dilma Rousseff. Na avaliação feita hoje (8) pelo presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), a partir da troca de Palocci pela senadora Gleisi Roffmann (PT-PR), a presidente demonstra que dará “um novo desenho ao governo”, fortalecendo a Secretaria de Relações Institucionais nas discussões com o Congresso e a base aliada.
“Ninguém pode desconhecer que a figura de Palocci, dentro do governo, era de predominância”, afirmou Sarney. Com perfil técnico, a própria Gleisi Hoffmann disse que cuidará da gerência dos programas de governo, como fez Dilma no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Perguntado se o atual ministro de Relações Institucionais, Luiz Sérgio, faz um bom trabalho, Sarney afirmou que a coordenação política do governo “vinha sendo feito predominantemente pelo Palocci, com a ajuda de Luiz Sérgio”. Agora, acrescentou o presidente do Senado, fica a incógnita de como a presidente deseja estabelecer uma nova forma de relação com os políticos e o Congresso.
José Sarney também qualificou de “página virada” a tentativa da oposição de instalar uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para investigar as denúncias contra o ex-ministro. Para Sarney, a intenção do PSDB, DEM, PPS e P-SOL era de estabelecer “uma guerra política” que, agora, não faz mais sentido.
Brasília - A saída de Antonio Palocci do comando da Casa Civil significa “o início de um novo modo de governar” da presidente Dilma Rousseff. Na avaliação feita hoje (8) pelo presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), a partir da troca de Palocci pela senadora Gleisi Roffmann (PT-PR), a presidente demonstra que dará “um novo desenho ao governo”, fortalecendo a Secretaria de Relações Institucionais nas discussões com o Congresso e a base aliada.
“Ninguém pode desconhecer que a figura de Palocci, dentro do governo, era de predominância”, afirmou Sarney. Com perfil técnico, a própria Gleisi Hoffmann disse que cuidará da gerência dos programas de governo, como fez Dilma no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Perguntado se o atual ministro de Relações Institucionais, Luiz Sérgio, faz um bom trabalho, Sarney afirmou que a coordenação política do governo “vinha sendo feito predominantemente pelo Palocci, com a ajuda de Luiz Sérgio”. Agora, acrescentou o presidente do Senado, fica a incógnita de como a presidente deseja estabelecer uma nova forma de relação com os políticos e o Congresso.
José Sarney também qualificou de “página virada” a tentativa da oposição de instalar uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para investigar as denúncias contra o ex-ministro. Para Sarney, a intenção do PSDB, DEM, PPS e P-SOL era de estabelecer “uma guerra política” que, agora, não faz mais sentido.