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Dilma convida Francisco a visitar o Brasil durante a Copa

Dilma convidou Francisco especificamente para assistir à partida de abertura em SP ou qualquer um dos jogos da seleção argentina, disseram fontes oficiais

Papa Francisco: a participação do papa na Copa pode ficar restrita finalmente a uma carta de apoio, de acordo com o Ministério das Relações Exteriores (Tony Gentile/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 21 de fevereiro de 2014 às 17h37.

Cidade do Vaticano - O papa Francisco recebeu em uma audiência privada nesta sexta-feira a presidente Dilma Rousseff , que convidou formalmente o pontífice a visitar o Brasil durante a Copa do Mundo, que começará no próximo dia 12 de junho.

Dilma foi recebida pelo papa às 19h30 (hora local, 15h30 de Brasília), um horário pouco habitual para as audiências privadas, mas que neste caso se deveu à presença de Francisco no consistório extraordinário de cardeais durante a manhã.

A presidente, que chegou à Itália às 11h30 (7h30 de Brasília), já havia antecipado que pretendia convidar Francisco para visitar o país na Copa.

Dilma convidou Francisco especificamente para assistir à partida de abertura em São Paulo ou qualquer um dos jogos da seleção argentina, disseram fontes oficiais.

Apesar de tudo, a participação do papa na Copa pode ficar restrita finalmente a uma carta de apoio, de acordo com o Ministério das Relações Exteriores.

Segundo afirmou a presidente aos jornalistas, "sempre é bom conversar com Francisco porque tem um compromisso com os pobres e, por ser latino-americano, compreende melhor os problemas de nossos países".

A reunião desta sexta-feira foi o terceiro encontro entre Dilma e o papa Francisco, e teve caráter absolutamente "privado", segundo o porta-voz do Vaticano, o jesuíta Federico Lombardi.

A governante, que antes de encontrar o pontífice se reuniu com o presidente da Itália, Giorgio Napolitano, assistirá amanhã ao consistório no qual o papa investirá 19 novos cardeais, entre eles o brasileiro Orani João Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro.


Com a designação de Tempesta aumenta para dez o número de purpurados nascidos no Brasil, considerado o país com o maior número total de católicos do mundo.

"O governo brasileiro deve estar presente neste momento", comentou a presidente em alusão à posse do arcebispo do Rio.

Em resposta a estas palavras, Tempesta disse que está "agradecido" a Dilma por acompanhá-lo amanhã no consistório cardinalício.

"É uma deferência do Brasil, do governo brasileiro para com a minha pessoa, que é quem agradeço muito e peço que Deus continue conduzindo os caminhos e a vida daqueles que nos governam, para podermos ter cada vez mais dias de paz, de fraternidade e de prosperidade para todos", comentou o novo cardeal brasileiro ao Blog do Planalto.

O primeiro encontro entre Dilma e Francisco aconteceu em 19 de março de 2013, quando a presidente viajou ao Vaticano para assistir à missa de entronização do pontífice.

Em julho de 2013, Dilma recebeu o papa no Rio de Janeiro por ocasião da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), naquela que foi a primeira viagem internacional do pontífice.

Após suas atividades no Vaticano, Dilma seguirá para Bruxelas, onde na segunda-feira participará da cúpula anual entre Brasil e União Europeia e conversará sobre as negociações para um acordo de livre-comércio entre o Mercosul e o bloco europeu.

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Cidade do Vaticano - O papa Francisco recebeu em uma audiência privada nesta sexta-feira a presidente Dilma Rousseff , que convidou formalmente o pontífice a visitar o Brasil durante a Copa do Mundo, que começará no próximo dia 12 de junho.

Dilma foi recebida pelo papa às 19h30 (hora local, 15h30 de Brasília), um horário pouco habitual para as audiências privadas, mas que neste caso se deveu à presença de Francisco no consistório extraordinário de cardeais durante a manhã.

A presidente, que chegou à Itália às 11h30 (7h30 de Brasília), já havia antecipado que pretendia convidar Francisco para visitar o país na Copa.

Dilma convidou Francisco especificamente para assistir à partida de abertura em São Paulo ou qualquer um dos jogos da seleção argentina, disseram fontes oficiais.

Apesar de tudo, a participação do papa na Copa pode ficar restrita finalmente a uma carta de apoio, de acordo com o Ministério das Relações Exteriores.

Segundo afirmou a presidente aos jornalistas, "sempre é bom conversar com Francisco porque tem um compromisso com os pobres e, por ser latino-americano, compreende melhor os problemas de nossos países".

A reunião desta sexta-feira foi o terceiro encontro entre Dilma e o papa Francisco, e teve caráter absolutamente "privado", segundo o porta-voz do Vaticano, o jesuíta Federico Lombardi.

A governante, que antes de encontrar o pontífice se reuniu com o presidente da Itália, Giorgio Napolitano, assistirá amanhã ao consistório no qual o papa investirá 19 novos cardeais, entre eles o brasileiro Orani João Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro.


Com a designação de Tempesta aumenta para dez o número de purpurados nascidos no Brasil, considerado o país com o maior número total de católicos do mundo.

"O governo brasileiro deve estar presente neste momento", comentou a presidente em alusão à posse do arcebispo do Rio.

Em resposta a estas palavras, Tempesta disse que está "agradecido" a Dilma por acompanhá-lo amanhã no consistório cardinalício.

"É uma deferência do Brasil, do governo brasileiro para com a minha pessoa, que é quem agradeço muito e peço que Deus continue conduzindo os caminhos e a vida daqueles que nos governam, para podermos ter cada vez mais dias de paz, de fraternidade e de prosperidade para todos", comentou o novo cardeal brasileiro ao Blog do Planalto.

O primeiro encontro entre Dilma e Francisco aconteceu em 19 de março de 2013, quando a presidente viajou ao Vaticano para assistir à missa de entronização do pontífice.

Em julho de 2013, Dilma recebeu o papa no Rio de Janeiro por ocasião da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), naquela que foi a primeira viagem internacional do pontífice.

Após suas atividades no Vaticano, Dilma seguirá para Bruxelas, onde na segunda-feira participará da cúpula anual entre Brasil e União Europeia e conversará sobre as negociações para um acordo de livre-comércio entre o Mercosul e o bloco europeu.

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