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Dilma chega à Venezuela para acompanhar posse de Maduro

Os presidentes da Argentina, da Bolívia, do Uruguai e do Irã também estão no país para acompanhar a cerimônia

Nicolás Maduro: a cerimônia de posse de Maduro contará com a presença de 17 chefes de Estado e de Governo (REUTERS/Carlos Garcia Rawlins)
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Da Redação

Publicado em 19 de abril de 2013 às 13h00.

Caracas - Após o encontro de cúpula extraordinária realizado no Peru para discutir a situação na Venezuela, a presidente Dilma Rousseff chegou em Caracas na manhã desta sexta-feira para acompanhar a posse de Maduro e reforçar o papel da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) como referência de "apoio para a paz" no país.

Além de Dilma, os presidentes da Argentina, Cristina Kirchner; Bolívia, Evo Morales; Uruguai, José Mujica, e do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, também chegaram nesta manhã para acompanhar a cerimônia de posse de Nicolás Maduro como presidente da Venezuela para o período 2013-2019, iniciado pelo falecido Hugo Chávez no último dia 10 de janeiro.

Segundo fontes do governo venezuelano, todos os Chefes de Estado e de Governo foram recebidos no aeroporto que serve Caracas com honras militares e por funcionários governamentais liderados pelo vice-presidente para a Área Econômica Produtiva, Ricardo Menéndez.

"A Unasul repudia as violências, as mortes, os feridos e também acrescenta um posicionamento no sentido de que haverá uma comissão da Unasul para acompanhar as investigações sobre direitos humanos", declarou Dilma em sua chegada em Caracas.

Já o presidente uruguaio preferiu exaltar a força de trabalho: "Chegamos para dar um abraço em nossos amigos e compatriotas venezuelanos, além de lhe desejar a maior sorte possível e lembrar que a prosperidade é fruto do trabalho. Ninguém vai nos presentear com o paraíso, temos que conquistar, sendo que isso significa paz, trabalho e compromisso", declarou.

Morales, por sua vez, destacou a participação de quase 80% do eleitorado nas eleições vencidas por Maduro no último domingo com 50,78 % dos votos, apenas 1,83% a mais que o líder opositor Henrique Capriles (48,95%). "Essa participação demonstra que a Venezuela decide seu futuro nas urnas", ressaltou o presidente boliviano.


A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, preferiu não fazer declarações, enquanto Ahmadinejad ressaltou que "hoje é um dia de solidariedade, unidade, desenvolvimento e progresso na Venezuela".

"Eu acho que aqui chegaram os líderes e amigos independentistas que buscam a justiça e que estão no caminho para materializar coisas importantes", acrescentou Ahmadinejad, que exaltou a figura de Hugo Chávez ao classificá-lo como um "líder solidário para a integração latino-americana e mundial".

A cerimônia de posse de Maduro contará com a presença de 17 chefes de Estado e de Governo, anunciou nesta sexta-feira o ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Elías Jaua.

"O número delegações de países que vão acompanhar o juramento do companheiro Nicolás Maduro como presidente da República Bolivariana da Venezuela subiu de 40 para 61, dos quais 17 são chefes de Estado e de Governo", declarou Jaua à emissora "Telesur".

Entre estes figuram todos os presidentes dos países da União de Nações Sul-americanas (Unasul), com exceção do presidente do Chile, Sebastián Piñera, que não poderá viajar a Caracas "por causa de compromissos iniludíveis", declarou o chefe da diplomacia venezuelana.

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Caracas - Após o encontro de cúpula extraordinária realizado no Peru para discutir a situação na Venezuela, a presidente Dilma Rousseff chegou em Caracas na manhã desta sexta-feira para acompanhar a posse de Maduro e reforçar o papel da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) como referência de "apoio para a paz" no país.

Além de Dilma, os presidentes da Argentina, Cristina Kirchner; Bolívia, Evo Morales; Uruguai, José Mujica, e do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, também chegaram nesta manhã para acompanhar a cerimônia de posse de Nicolás Maduro como presidente da Venezuela para o período 2013-2019, iniciado pelo falecido Hugo Chávez no último dia 10 de janeiro.

Segundo fontes do governo venezuelano, todos os Chefes de Estado e de Governo foram recebidos no aeroporto que serve Caracas com honras militares e por funcionários governamentais liderados pelo vice-presidente para a Área Econômica Produtiva, Ricardo Menéndez.

"A Unasul repudia as violências, as mortes, os feridos e também acrescenta um posicionamento no sentido de que haverá uma comissão da Unasul para acompanhar as investigações sobre direitos humanos", declarou Dilma em sua chegada em Caracas.

Já o presidente uruguaio preferiu exaltar a força de trabalho: "Chegamos para dar um abraço em nossos amigos e compatriotas venezuelanos, além de lhe desejar a maior sorte possível e lembrar que a prosperidade é fruto do trabalho. Ninguém vai nos presentear com o paraíso, temos que conquistar, sendo que isso significa paz, trabalho e compromisso", declarou.

Morales, por sua vez, destacou a participação de quase 80% do eleitorado nas eleições vencidas por Maduro no último domingo com 50,78 % dos votos, apenas 1,83% a mais que o líder opositor Henrique Capriles (48,95%). "Essa participação demonstra que a Venezuela decide seu futuro nas urnas", ressaltou o presidente boliviano.


A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, preferiu não fazer declarações, enquanto Ahmadinejad ressaltou que "hoje é um dia de solidariedade, unidade, desenvolvimento e progresso na Venezuela".

"Eu acho que aqui chegaram os líderes e amigos independentistas que buscam a justiça e que estão no caminho para materializar coisas importantes", acrescentou Ahmadinejad, que exaltou a figura de Hugo Chávez ao classificá-lo como um "líder solidário para a integração latino-americana e mundial".

A cerimônia de posse de Maduro contará com a presença de 17 chefes de Estado e de Governo, anunciou nesta sexta-feira o ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Elías Jaua.

"O número delegações de países que vão acompanhar o juramento do companheiro Nicolás Maduro como presidente da República Bolivariana da Venezuela subiu de 40 para 61, dos quais 17 são chefes de Estado e de Governo", declarou Jaua à emissora "Telesur".

Entre estes figuram todos os presidentes dos países da União de Nações Sul-americanas (Unasul), com exceção do presidente do Chile, Sebastián Piñera, que não poderá viajar a Caracas "por causa de compromissos iniludíveis", declarou o chefe da diplomacia venezuelana.

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